|
|
|
|
|
– 10-07-2003 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Ci�ncia : Descoberta bact�ria que limpa solos e �guas contaminadosUma equipa de cientistas da Universidade de Gent, na B�lgica, descobriu uma bact�ria que pode ser usada para limpar terrenos e �guas subterr�neas contaminados com compostos cloretados, nomeadamente o cloreto de etileno. Estas subst�ncias chegam aos subsolos em consequ�ncia da actividade industrial e podem contaminar com gravidade as �guas subterr�neas. O cloreto de etileno, que serve para a produ��o de cloreto de vinilo, a matéria prima do cloreto de polivinilo (PVC), � presumivelmente cancer�geno e uma amea�a � vida selvagem, sendo t�xico durante 50 anos. Segundo o chefe da equipa de investigadores da Universidade de Gent, Stefaan Dewildeman, "trata-se de uma bact�ria DCA1, um tipo de bact�ria anaer�bica que pode transformar o cloreto de etileno em etano sob circunst�ncias ambientais normais e em muito poucos dias". Dewildeman, doutor em bioqu�mica e tecnologia microbiana, trabalha para a empresa belga Avecom, que j� patenteou a bact�ria com o nome de Dechlorobac. Os investigadores dizem que a estirpe DCA1 respira os poluentes como os animais respiram o oxig�nio, sendo libertada energia no processo que permite ao organismo viver e reproduzir-se. A caracteriza��o fisiol�gica, morfol�gica e filogen�tica da DCA1 sugere ser um novo g�nero de Desulfitobacterium, pelo que a equipa deu � estirpe em causa nome de Desulfitobacterium dichloroeliminans. além de definir a esp�cie, a equipa definiu o meio de crescimento exigido para a cultivar e afirma poder produzir o micr�bio em massa através de fermenta��o. Injectar uma solu��o de cultura da estirpe DCA1 nas �guas subterr�neas contaminadas �, de acordo com os investigadores, muito mais barato e eficiente que os m�todos usados até agora, como tratar as �guas com qu�micos ou retirá-las dos subsolos. A nova bact�ria conserva-se até 30 anos num espaço fechado sem que se altere a sua estrutura, afirmam. A sua pot�ncia j� foi demonstrada em amostras de �guas tratadas em laboratério, estando em curso testes que apontam igualmente para a sua efic�cia em solos sob condi��es experimentais. A degrada��o � completa e quase não deixa poluentes, garantem os investigadores, e tudo numa questáo de poucos dias ou semanas.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |