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– 28-10-2012 |
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Castanha atraiu quatro milhões de investimento e 50 empregos em Vinhais
A castanha atraiu para o pequeno munic�pio de Vinhais, no Nordeste Transmontano, um investimento estrangeiro superior a quatro milhões de euros e a criação de 50 postos de trabalho, num investimento franc�s, anunciou na sexta-feira o autarca local. "Um milagre", foi como Am�rico Pereira descreveu o investimento de capitais franceses na f�brica que abrirá na pr�xima semana no concelho transmontano, numa altura em que o país assiste ao encerramento de empresas e "em que s� se ouve falar de desemprego, despedimentos e redu��o de postos de trabalho". O milagre tem, todavia uma explica��o econ�mica, avan�ada pelo pr�prio autarca: "Vinhais concentra metade da produ��o nacional de castanha, que exporta para diversos países, nomeadamente para os franceses, que decidiram transformar no local a castanha que h� v�rios anos recebiam desta zona portuguesa. De acordo com o autarca, a f�brica prestes abrir em Vinhais "terá capacidade para transformar a castanha produzida em todo o país". Am�rico Pereira divulgou o novo investimento na abertura da Rural Castenea, a feira anual de promo��o deste produto agr�cola que come�a a ombrear com o conhecido e tradicional fumeiro de Vinhais. "O futuro está nestes produtos", vincou o autarca socialista, apontando que a dedica��o das gentes locais a estas actividades � a raz�o de "a crise estar a ter reflexos menos negativos no mundo rural, que tem sabido manter alguma forma de subsist�ncia". O secret�rio de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, presente na abertura da feira, citou os dados provis�rios do invent�rio nacional florestal que apontam para um crescimento "superior a 45%� dos soutos, nos �ltimos 15 anos, em Portugal. O governante reiterou o prop�sito do Governo de dar "mais valor � terra", embora as verbas do ProDeR estejam esgotadas, � excep��o das medidas florestais, e um projecto, o REFCAST, para aumentar a área de soutos em Tr�s-os-Montes esteja parado por falta de financiamento. Daniel Campelo espera que no próximo quadro comunitário de apoio "estas realidades tenham acolhimento, que seja mais ajustado �s realidades das regi�es e dos produtos que podem fazer a diferen�a" A am�ndoa � outro dos produtos transmontanos com valor acrescentado comprovado, segundo observou Também o secret�rio de Estado, numa passagem hoje por Torre de Moncorvo, a zona de maior produ��o no Nordeste Transmontano. Daniel Capelo viu "uma pequena empresa que pegava na am�ndoa com um valor de aquisi��o de meio euro o quilo e transformava-a num produto com valor final de venda de 50 euros o quilo". O governante sublinhou a necessidade de "aproveitar estas mais-valias" dos produtos de qualidade, porque "� importante para as regi�es, para as fam�lias e para o pr�prio país reduzir a depend�ncia alimentar do exterior", cuja balan�a apresenta "um desequil�brio de mais de 3 mil milhões de euros". Fonte: Lusa
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