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– 09-03-2013 |
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Carne de cavalo:
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A autoridade para a segurança alimentar assegurou ontem que o controlo da presença em carne para consumo de fenilbutazona, anti-inflamatério usado em cavalos, mas proibido na alimenta��o humana, � feito desde a origem, no matadouro, embora por amostragem.
"Estamos sempre sujeitos a que apare�a uma nova não conformidade", admitiu � agência Lusa Jorge Reis, subinspector-geral da Autoridade para a Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) para a área cient�fica.
Na quinta-feira, a DECO, associa��o de defesa dos consumidores, anunciou, publicamente, ter detectado vestágios do medicamento em amostras de hamb�rgueres Auchan e alm�ndegas Polegar que continham com carne de cavalo.
Os produtos foram retirados do mercado ainda na semana passada, depois da ASAE ter sido, ent�o, alertada pela associa��o, não obstante as "quantidades muito pequenas" da subst�ncia encontradas não atentaram contra a Saúde, indicou a fonte da ASAE.
Jorge Reis assegurou que, até ao alerta da DECO, nunca antes foi detectado, em amostras analisadas, o anti-inflamatério na carne para consumo humano.
"O hist�rico de pesquisa da fenilbutazona em Portugal � bastante positivo, no sentido de não haver amostras não conformes", sustentou, insistindo que "em toda a Europa j� foram efectuadas análises para determinar a presença de fenilbutazona em produtos processados e Também não havia resultados positivos".
O subinspector-geral da ASAE garantiu que o controlo desta e de outras subst�ncias proibidas na alimenta��o humana � feito desde a origem, no matadouro, muito embora por amostragem, definida pela Comissão Europeia.
"não � feito na totalidade dos animais, � imposs�vel", vincou, reconhecendo que, no caso em apre�o, "a certa altura da cadeia alimentar, alguém introduziu animais que foram tratados com a subst�ncia".
Jorge Reis salientou que "não h� país nenhum na Europa e no mundo que não obtenha resultados positivos [para subst�ncias proibidas na alimenta��o humana], o risco zero não existe".
Em Portugal, adiantou, o controlo de medicamentos como a fenilbutazona � efectuado de acordo com o Plano Nacional de Pesquisa de Res�duos, da responsabilidade da Direc��o-geral de Alimenta��o e Veterin�ria.
"O que � importante � que as entidades competentes tenham os seus sistemas de controlo bem montados e a funcionar, de maneira a detectarem t�o r�pido quanto poss�vel e mitigarem este tipo de problemas", advogou Jorge Reis.
A fonte relembrou que a ASAE pediu informação adicional � DECO para "perceber a metodologia usada" nas suas análises, nomeadamente se o laboratério que as fez "está , real�ando que a autoridade vai continuar a recolher amostras de produtos de carne e analis�-las, para aferir o grau de segurança para o consumidor.
"O nível. de empenhamento � total", frisou Jorge Reis, acrescentando, sem apresentar n�meros, que "colheitas de amostras são feitas diariamente", no ambito do plano de controlo de ADN de cavalo em produtos rotulados como sendo de carne de bovino, mas cujos "resultados t�m sido negativos".
Para a DECO, os problemas relacionados com carne de cavalo rotulada como produto de origem bovina podem ser mais abrangentes do que uma mera fraude econ�mica e demonstrar falta de controlo em todo o processo.
Fonte: Lusa
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