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– 19-06-2012 |
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Capoulas Santos sai "razoavelmente optimista" da discussão sobre PAC no Parlamento Europeu
O eurodeputado socialista Capoulas Santos, declarou-se hoje "razoavelmente optimista" com a reac��o dos parlamentares europeus �s propostas que apresentou no ambito da reforma da Pol�tica Agr�cola Comum, que poderiam garantir mais 530 milhões de euros para os agricultores portugueses. "Mas não tenho ilus�es que a minha proposta venha a ser aceite tal como está. � um ponto de partida, não de chegada e vai depender muito da minha capacidade de persuasão", mas Também da ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, junto dos seus cong�neres. Capoulas Santos está consciente de que as suas propostas, que envolvem "uma ruptura com o passado" que implica uma redistribui��o de dinheiro entre os Estados-membros, -retirando aos maiores benefici�rios para dar aos que menos recebem – dificilmente será aceite por países como a Fran�a e a Alemanha, mas mostrou-se "agradavelmente surpreendido". "Esperava ouvir por parte dos pagadores uma grande reac��o, que não chegou a acontecer, declarou. Trata-se agora de conseguir convencer os seus 45 colegas da Comissão de Agricultura a aceitar as suas propostas no ambito dos pagamentos directos e do desenvolvimento rural, que representam cerca de 90 por cento do total do or�amento agr�cola, num contexto ainda mais dif�cil do que o anterior. Segundo a proposta da Comissão Europeia – que serve de base de trabalho � proposta do Parlamento Europeu – o envelope financeiro da nova PAC, que deve entrar em vigor a 01 de Janeiro de 2014, será reduzido em 10 por cento e vai ser dividido por mais países. Ainda por cima, os desacordos sobre as perceptivas financeiras amea�am empatar o processo negocial. "H� muitos rumores que levam a temer que a entrada em vigor não aconte�a no prazo previsto", reconheceu Capoulas Santos, acrescentando que os efeitos para Portugal seriam muito negativos. No caso de um bloqueio das perspectivas financeiras, "durante um ano não haveria projectos aprovados, pois não haveria dinheiro" para entregar aos agricultores portugueses através do segundo pilar da PAC, o do desenvolvimento rural, precisamente aquele que mais beneficia Portugal. Fonte: Lusa
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