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– 22-02-2012 |
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CAP quer que Governo cumpra acordo da concerta��o para criar emprego na agricultura
O presidente da Confedera��o de Agricultores de Portugal (CAP) afirmou hoje que uma das formas de minimizar o desemprego jovem � o Governo cumprir o que foi acordado na concerta��o social, principalmente a "disponibiliza��o de fundos para investimento agr�cola". Jo�o Machado, que falava aos jornalistas no final da reuni�o com o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que está a coordenar a Comissão Interministerial de Cria��o de Emprego e Forma��o Jovem, disse que o sector agr�cola tem "possibilidades de investir mais, mas � preciso disponibilizar os fundos estatais o mais rapidamente poss�vel para criarmos mais emprego". O presidente da CAP acrescentou que "� preciso implementar as medidas que estáo no Or�amento do Estado e no acordo de concerta��o social" e, se assim for feito, "� poss�vel, no sector agr�cola, minimizar este aspecto negativo da economia nacional". Jo�o Machado explicou que os "muitos projectos de investimento no sector agr�cola carecem de uma comparticipa��o do Or�amento do Estado", o quer dizer que "está dependente do ministro das Finanças e da disponibilidade financeira do Governo", acrescentando que "aquilo que diz respeito ao emprego jovem, � aquilo que diz respeito ao emprego generalizado na agricultura". Para o presidente da CAP, o país "está a viver num momento muito dif�cil" e "criar emprego numa economia em recessão � extraordinariamente dif�cil", mas o sector agr�cola "tem criado emprego l�quido, ao contrário de outros sectores da economia", e adiantou que "talvez haja medidas no primeiro trimestre deste ano". Antes da reuni�o com Jo�o Machado, o ministro Miguel Relvas recebeu o presidente da Confedera��o Empresarial de Portugal (CIP), que afirmou que uma das solu��es para travar o desemprego jovem � a reafecta��o de verbas provenientes da União Europeia. O presidente da CIP revelou que deixou ao ministro Miguel Relvas uma s�rie de propostas para redu��o do desemprego jovem baseado não s� no estudo da Confedera��o "Imperativo para o Crescimento Económico", assim como o compromisso para o crescimento competitividade e emprego, assinado em Janeiro. O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, chamou na segunda-feira os parceiros sociais (UGT, CGTP, CCP, CTP) e o Conselho Nacional da Juventude para receber propostas que dinamizem o emprego jovem em Portugal. A Comissão Interministerial integra 12 secret�rios de Estado, entre os quais o do Emprego, o da Administração Pública e o dos Assuntos Europeus. Portugal receber� nas pr�ximas semanas a visita de uma "equipa de ac��o" da Comissão Europeia destinada a estudar a forma de utilizar fundos comunitários para reduzir o desemprego jovem. Esta iniciativa foi lan�ada pelo presidente da Comissão, Jos� Manuel Dur�o Barroso, durante o Conselho Europeu de Janeiro, e visa reduzir o desemprego jovem nos oito países da União com taxas mais elevadas. Na defini��o europeia da taxa de desemprego jovem, Gr�cia e Espanha t�m as taxas mais altas, quase nos 50 por cento, e Portugal � o terceiro país com mais jovens desempregados, acima dos 35 por cento. A Comissão liderada por Miguel Relvas dever� "enquadrar as pol�ticas de juventude de uma forma global e articulada", agilizar os mecanismos de apoio �s PME, ao nível. de fundos da União Europeia, de modo a "aumentar as oportunidades de emprego para os jovens". Fonte: Lusa
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