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– 17-08-2011 |
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CAP: Pagamento da d�vida � �uma boa notícia� para a �tesouraria desfalcada� dos agricultoresA Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) considerou que o pagamento de 100 milhões de euros em d�vida do PRODER � �uma boa notícia�, real�ando que �a tesouraria dos agricultores está desfalcada�. O presidente da CAP, Jo�o Machado, adiantou � Lusa que �em alguns casos, as verbas chegam ao agricultor sete meses depois do investimento, um atraso dram�tico. Por isso, são muito bem-vindas porque a tesouraria dos agricultores está desfalcada�. Os pagamentos do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) em d�vida v�o ser efectuados em breve, uma vez que o Governo desbloqueou a contribui��o nacional de 25 milhões de euros necess�ria para receber 75 milhões de euros de apoio comunitário. Em declarações � Lusa, Jo�o Machado real�ou que entre os pagamentos em atraso �h� medidas que estáo atrasadas dois ou tr�s meses e outras sete e oito meses�, real�ando que �h� agricultores que estáo com muitos problemas, porque os bancos não estáo a facilitar a vida�. Para o presidente da CAP, o desbloqueamento da contribui��o nacional para o PRODER representa �um esfor�o por parte da ministra da Agricultura para poder cumprir aquilo que estava no Or�amento do Estado�. Jo�o Machado manifestou expectativa de que o esfor�o se estenda ao refor�o da comparticipa��o nacional no PRODER prevista no Or�amento do Estado, em mais 50 milhões de euros, acrescentando ter a indica��o de que �as negocia��es com as Finanças estáo a correr bem�. Fonte do ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, disse � Lusa que o Governo conseguiu a liberta��o das verbas nacionais para pagamentos do PRODER, um passo indispens�vel para serem desbloqueados os apoios financeiros comunitários para o sector, num montante global de 100 milhões de euros. Com este valor, segundo a mesma fonte, �ficam assegurados, de imediato, os pagamentos em d�vida aos benefici�rios de todos os projectos do PRODER, incluindo moderniza��o das explora��es, todas as instala��es de jovens agricultores, regadio do Alqueva e Eixo 3. Este pagamento vai ao encontro do esfor�o de investimento do sector, adiantou a mesma fonte, real�ando que �grande parte dos pagamentos tem um retorno fiscal para o Or�amento do Estado, através da cobran�a de IVA no investimento, bem como aumento de receitas de IRC, TSU e IRS�. Fonte: Lusa
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