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– 11-01-2005 |
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Brasil quer ter acesso a mercado EUAsão Paulo, Brasil, 10 Jan Celso Amorim salientou que este acesso poder� ser negociado através de um acordo entre os EUA e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). "O nosso objectivo � não enterrar a Alca (área de Livre Com�rcio das Am�ricas), � termos uma boa negocia��o com os Estados Unidos. O facto de ser Alca ou não ser Alca, para n�s, não � essencial", afirmou o ministro. "Existe a proposta da Alca, e podemos trabalhar desde que se ponha �nfase no acesso ao mercado", salientou o ministro das Rela��es Exteriores do Brasil. Na v�spera da reabertura de negocia��es para a criação da Alca, o ministro afirmou que o Brasil e Argentina "não v�o aceitar qualquer oferta" por parte dos Estados Unidos para liberaliza��o do com�rcio na regi�o. Celso Amorim demonstrou pessimismo sobre o futuro das negocia��es para forma��o da Alca, que dever�o ser reiniciadas pelo Brasil e pelos Estados Unidos nas pr�ximas semanas. Desde a última cimeira ministerial, decorrida em Miami (EUA), no final de 2003, as negocia��es para a forma��o da Alca não registam avanãos. "N�s vamos insistir em negociar regras de propriedade intelectual, de investimentos, e ao mesmo tempo, os EUA não querem discutir regras sobre subsídios", afirmou Celso Amorim. "N�s não vamos aceitar essas regras enquanto não houver regras para os subsídios", disse o ministro brasileiro, referindo-se � resist�ncia dos EUA em abrir o mercado aos produtos agr�colas do Mercosul. Um estudo recente, elaborado pelo Governo brasileiro, indicou que a criação da Alca vai favorecer o aumento das exporta��es norte- americanas para o Brasil. O estudo do Instituto de Pesquisa Econ�mica e Aplicada (Ipea) mostrou que, no caso de adop��o da Alca, as exporta��es norte- americanas para o Brasil aumentariam 1,7 mil milhões de euros (2,2 mil milhões de d�lares). No sentido oposto, as exporta��es brasileiras para os EUA aumentariam apenas 923 milhões de euros (1,2 mil milhões de d�lares). O estudo salientou "as dificuldades de se alcan�ar um resultado equilibrado nas negocia��es da Alca" para a balan�a comercial entre o Brasil e os Estados Unidos. No ano passado, a balan�a comercial entre os dois países foi favor�vel ao Brasil em 6,8 mil milhões de euros (8,8 mil milhões de d�lares). O Brasil exportou para os EUA 15,6 milhões de euros (20,3 mil milhões de d�lares) e importou 8,8 milhões de euros (11,5 mil milhões de d�lares) em produtos norte-americanos. Na entrevista ao jornal Folha de são Paulo, Celso Amorim disse ainda que as negocia��es entre o Mercosul e a União Europeia (UE) estáo a avan�ar mais satisfatoriamente do que as com os Estados Unidos para a forma��o da Alca. "Com a UE n�s aproximamos as negocia��es, diminu�mos o hiato. Com a Alca isso não aconteceu", disse o ministro, salientando que a UE ofereceu "pela primeira vez" quotas na agricultura para produtos agr�colas do Mercosul. Conquistar acesso para os produtos agr�colas no mercado europeu � o principal objectivo dos países do Mercosul na negocia��o comercial com a UE. Apesar do fracasso das negocia��es em 2004, a União Europeia ofereceu quotas para importa��es de produtos agr�colas dos países do Mercosul.
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