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– 26-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Brasil: Chirac diz que chave da Ronda de Doha está com os Estados UnidosBras�lia, 25 Mai "Os Estados Unidos det�m a chave do problema. A chave não está nem na Europa nem nos países da emergentes", assinalou Chirac em confer�ncia de imprensa, ap�s reunir-se com seu hom�logo brasileiro Lula da Silva, no Pal�cio da Alvorada. De acordo com o presidente franc�s, os Estados Unidos "continuam a subsidiar e ajudar o mercado dom�stico, financiando largamente, inclusive de modo indirecto, a exportação dos bens agr�colas". Chirac defendeu que o Brasil, na lideran�a do grupo de países em desenvolvimento (G-20 ), e a União Europeia fa�am "pressão amig�vel" para que os norte-americanos fa�am uma reforma da "Farm Bill", pol�tica de protec��o aos agropecuaristas. O presidente franc�s afirmou ainda que a Europa "j� fez tudo o que podia fazer e Também o que não podia" e espera que os países em desenvolvimento melhorem sua proposta em rela��o � abertura para ind�strias e serviços europeus. Lula da Silva manifestou optimismo quanto � resolu��o do impasse e disse que vai discutir os problemas da Ronda de Doha com os chefes de Estado dos sete países mais industrializados do mundo e da Rússia na pr�xima cimeira do Grupo dos Oito (G-8), a ser realizada em Junho, em são Petersburgo, para a qual foi convidado. "Se a Ronda de Doha fracassar, o meu medo � de que, daqui a dez anos, ao inv�s de vermos o cumprimento das Metas do Mil�nio, assistirmos a um crescimento da pobreza no mundo", afirmou. O presidente brasileiro destacou que a decisão "não � comercial e sim pol�tica" e cabe aos l�deres pol�ticos a solu��o do problema. Lula da Silva assinalou que o Brasil está disposto, junto com o G-20, a fazer "concess�es poss�veis" para que haja um acordo. De acordo com a Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), os subsídios dos 29 países da Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Económico (OCDE) passaram de 305 mil milhões de d�lares (238 mil milhões de euros) quando terminou a Ronda do Uruguai (1986) para 345 mil milhões de d�lares (270 mil milhões de euros) actualmente. A questáo dos subsídios agr�colas � uma das poucas que dividem a Fran�a e o Brasil, que assinaram uma "alian�a estratégica" durante a visita de Chirac a Bras�lia, com seis acordos de coopera��o em diferentes áreas, como ci�ncia e tecnologia, promo��o m�tua dos dois idiomas, meio ambiente e aproxima��o diplom�tica. Questionado sobre a recente nacionaliza��o do sector de energia da Bol�via, Chirac considerou que a decisão do governo de Evo Morales "devolveu a honra a um povo machucado". O seu hom�logo brasileiro enfatizou ser este um "momento rico de exerc�cio da democracia" na Am�rica do Sul e voltou a defender a integra��o da regi�o, com democracia e paz. Os dois presidentes Também anunciaram hoje uma iniciativa para promover a produ��o de combust�veis alternativos em países pobres que dependem do petr�leo, assunto que dever� ser abordado igualmente na cimeira de são Petersburgo . Brasil e Fran�a desenvolver�o projectos de produ��o de biocombust�vel em países africanos e caribenhos, em especial no Haiti. Jacques Chirac elogiou o papel do Brasil na Missão das Na��es Unidas para a Estabiliza��o do Haiti (Minustah) e Também o programa de transfer�ncia de renda do governo brasileiro "Bolsa Fam�lia". Os dois presidentes enfatizaram Também as iniciativas franco-brasileiras de apoio aos países mais pobres, como a adop��o de uma taxa sobre passagens aáreas internacionais. Os recursos dever�o ser usados para a criação de uma central internacional de compra de medicamentos, nomeadamente contra a Sida, a malária e a tuberculose. "A nossa parceria � exemplo de como países desenvolvidos e em desenvolvimento podem trabalhar juntos em favor das na��es mais pobres", afirmou Lula da Silva.
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