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– 14-10-2004 |
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Biocombust�veis : Iberol s� constr�i f�brica se Governo isentar produto de ISP Lisboa, 13 Out Segundo Jo�o Rodrigues, "se for aplicado imposto, a comercializa��o [de biocombust�veis] não � competitiva", em termos de pre�o, face aos produtos petrol�feros. A decisão sobre o investimento de cerca de 25 milhões de euros na f�brica em Alhandra será tomada em função da aplica��o da taxa pelo Governo, que dever� ser definida j� nos próximos dias, com a publicação do Or�amento de Estado. Segundo Jo�o Rodrigues, Portugal deveria seguir o exemplo de Espanha, onde a directiva comunitária sobre ISP j� foi transposta, isentando os biocombust�veis de ISP. Para o projecto da nova f�brica, a Nutasa tem acordado o apoio financeiro da Agência Portuguesa para o Investimento (API), no valor 2,5 milhões de euros. Do investimento total previsto, cerca de 12 milhões de euros destinam-se � compra e instala��o de equipamento industrial para refina��o dos �leos, extra�dos de matéria-prima importada (soja e colza). O restante investimento destina-se a despesas de capital corrente, nomeadamente constitui��o de stocks de matéria-prima e produto final, adiantou Jo�o Rodrigues. A f�brica dever� ter uma capacidade de produ��o anual de 100 mil toneladas de combust�vel e oito mil toneladas de glicerina para exportação. O biodiesel � refinado a partir de �leos extra�dos de plantas, (girassol, palma, soja e colza), sendo usado actualmente sobretudo em ve�culos de transporte público. A Directiva Europeia 2003/30/CE recomenda como meta de incorpora��o de biocombust�veis até 31 de Dezembro de 2005, dois por cento de toda a gasolina e gas�leo do mercado e 5.75 por cento em 2010, no contexto da diminui��o de emissão de gases com efeito de estufa. Inicialmente, a Nutasa previa ter a f�brica em funcionamento em Janeiro de 2005. Com o atraso na defini��o da taxa sobre biocombust�veis e aplica��o da directiva comunitária sobre esta matéria, que Jo�o Rodrigues atribui � mudan�a de Governo, o prazo agora previsto � Agosto de 2005. Na quinta-feira, as instala��es da Iberol em Alhandra v�o ser visitadas pelo presidente de Mo�ambique, Joaquim Chissano. Neste país, o grupo tem investimentos de cerca de 40 milhões de euros planeados para os próximos anos em projectos agro- industriais. Para Jo�o Rodrigues, a visita do presidente mo�ambicano � "prestigiante" e deve servir de exemplo a outros investidores portugueses. "Mostra que � poss�vel trabalhar em Mo�ambique, e nos países africanos lus�fonos em geral, desde que os empres�rios tenham uma atitude diferente, de di�logo", afirmou � Lusa. J� este ano, o grupo espera avan�ar com a explora��o de soja, numa plantação de 500 hectares a 2.500 hectares na zona de Nacala. O mais vultuoso dos projectos � a constru��o, até 2005, de um avi�rio e matadouro, com uma capacidade de produ��o de 18 milhões de aves por ano. Recentemente, concluiu a moderniza��o da maquinaria da sua f�brica de �leos e sab�es de Nampula, um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros. Esta f�brica foi comprada, juntamente com a Companhia Industrial do Monapo (CIM), ao grupo portugu�s Entreposto por 8,5 milhões de euros no final de 2002 e marcou a entrada do Grupo Nutasa nos Pa�ses Africanos de L�ngua Oficial Portuguesa (PALOP).
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