O Bloco quer saber quais os estudos do Governo para considerar “imprescindível” abater 1821 sobreiros para construir o Parque Eólico de Morgavel e a instalação de uma linha eléctrica de interligação.
Há cerca de duas semanas, o Governo aprovou o abate de 1821 sobreiros, uma espécie protegida, para a construção do Parque Eólico de Morgavel e a instalação da linha eléctrica de interligação à subestação de Sines nos concelhos de Sines e Santiago do Cacém. Esta quarta-feira, o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o ministro do Ambiente e da Acção Climática sobre a decisão tomada e a disponibilidade do mesmo para a rever.
No documento a que o PÚBLICO teve acesso, o BE enviou três questões ao ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, sobre a decisão que consta no despacho assinado a 26 de Julho e publicado a 1 de Agosto. Em causa está a autorização dada à EDP Renováveis para abater 1821 sobreiros (que ocupam uma área de 32,22 hectares) nos concelhos de Sines e Santiago do Cacém. A empresa pretende construir o Parque Eólico de Morgavel (PEM) e instalar a linha eléctrica a 400 kV de interligação à subestação de Sines.
Na primeira questão enviada, os bloquistas perguntam ao ministério tutelado por Duarte Cordeiro “em que estudos” se basearam para decidir que estas duas construções “são imprescindíveis, não havendo alternativas de localização”.
O grupo parlamentar interrogou ainda o ministro se “está disponível para rever a […]