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– 01-11-2003 |
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Avanão na recupera��o de animais com doen�a das vacas loucasInvestigadores britúnicos conseguiram pela primeira vez recuperar ratinhos de laboratério infectados por uma doen�a neurol�gica contagiosa, a nova variante da Creutzfeldt-Jakob, Também conhecida por doen�a das vacas loucas, que afecta mortalmente o homem. Os trabalhos, publicados hoje na revista norte-americana Science, representam uma esperan�a de cura ao revelarem a possibilidade de ratinhos recuperarem desta doen�a. Ainda não existe qualquer tratamento para combater a Creutzfeldt-Jakob cl�ssica ou a sua nova variante, a forma humana da doen�a da vaca louca, que danifica os tecidos cerebrais, dando-lhe uma apar�ncia esburacada (espongiforme). Todas estas doen�as se caracterizam pela transforma��o, em forma anormal, de uma prote�na pri�o naturalmente presente no c�rebro. John Collinge e Giovanna Mallucci, do Instituto de Neurologia de Londres, criaram ratinhos geneticamente modificados para os seus neur�nios estarem desprovidos de pri�es normais, a fim de verificarem se isso poderia influenciar o decurso da doen�a, com que foram contagiados. A diminui��o de pri�es normais nos neur�nios dos ratinhos modificados "impediu a progressão da doen�a e permitiu aos roedores infectados uma longa sobreviv�ncia", afirmam os autores. além disso, enquanto o c�rebro dos animais se encontrava invadido pelo pri�o patol�gico (mas não ainda nos neur�nios) verificou- se um desaparecimento das primeiras les�es (buracos), o que se acreditava ser irrevers�vel, "com a previsão da perda de neur�nios e a progressão da doen�a cl�nica", sublinham. Para chegar a estes resultados, os cientistas neutralizaram a ac��o de uma enzima (a "cre recombinase") para que estes efeitos apenas ocorressem ap�s a 12/a semana de vida dos animais. Antes desta idade, a prote�na normal está presente nos neur�nios dos ratinhos transgúnicos. Pouco depois do seu nascimento, os investigadores contaminaram os ratinhos com a doen�a permitindo assim ao pri�o anormal propagar-se no sistema nervoso central. �s doze semanas, apesar dos ratinhos não manifestarem os sintomas da doen�a, o seu c�rebro apresentava j� buracos, mas o pri�o patol�gico ainda não se tinha infiltrado nos neur�nios, segundo o artigo publicado na Science. Este estádio poder� corresponder ao in�cio da doen�a no homem, marcada por ligeiras modifica��es intelectuais e motoras que não podem ser constatadas nos ratinhos. Trata-se Também do momento em que entra em ac��o a modifica��o gen�tica realizada pelos investigadores: o gene que permite o fabrico da prote�na normal nos neur�nios está neutralizado, pelo que estes não são afectados. Mais de um ano depois da experi�ncia estes ratinhos "vivem uma vida normal", segundo a Science. Um intermedi�rio t�xico durante a transforma��o de pri�es no interior dos neur�nios poder� ser a causa última destas doen�as, avan�am os autores.
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