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– 12-01-2009 |
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Associa��o Portuguesa de Corti�a aponta medidas de fundo para alterar actual estado de crise do sectorA Associa��o Portuguesa de Corti�a (Apcor) convocou os associados para uma reuni�o sob o tema �análise do contexto sectorial actual � Problemas e Solu��es� que decorreu na passada quinta-feira, e que teve a dura��o de cinco horas. Tendo-se registado uma participa��o assinal�vel, e nunca antes verificada por parte dos associados, na reuni�o de trabalho foi poss�vel tra�ar um quadro de problemas e identificar as solu��es que os empres�rios colocaram num contexto sectorial caracterizado pela situa��o de crise instalada e vivida pelas empresas. Ao nível. dos problemas, e sendo o sector fortemente exportador, o papel do mercado assumiu particular cuidado na análise efectuada tendo sido poss�vel constatar que: � A tend�ncia futura pode evidenciar alguma perda percentual num mercado de maior dimensão; � O consumo de vinho tem registado uma tend�ncia globalmente positiva, mas em mercados e segmentos onde a penetra��o de vedantes alternativos � maior; � Comparativamente aos vedantes alternativos, a rolha de corti�a perdeu cerca de 30% do mercado em pouco mais de dez anos; � A Inovação e melhor performance da corti�a t�m merecido um reconhecimento parcial, mas ainda sem impacto na evolu��o da actividade. Por outro lado, circunscrevendo a análise na vida interna das empresas, foi poss�vel encontrar um conjunto de constrangimentos que penalizam diariamente o desempenho das empresas, sendo de destacar: � Dificuldades penalizadoras a nível. fiscal como, por exemplo, os atrasos verificados no reembolso do IVA no inicio de cada ano. Do mesmo modo, o Pagamento Especial por Conta mereceu fortes cr�ticas dos empres�rios na medida em que se trata de um modelo injusto da tributa��o de um rendimento que por vezes não existe; � Dificuldade ao nível. das micro e pequenas empresas usufru�rem das medidas de apoio públicas que, constantemente, são divulgadas pelo Governo; � Dificuldades de financiamento junto da banca, com os sucessivos cortes de linhas de financiamento das empresas, acompanhadas com elevados crescimentos dos spreads financeiros; � Inexistente/deficiente pol�tica pública que encare o sector de modo integrado na perspectiva da produ��o (tutela agricultura) e da transforma��o (tutela da economia); � D�fice de qualifica��es continua a ser evidenciado como um problema que agrava o desempenho das empresas. Passando �s solu��es, foi preconizado: � Os apoios públicos devem considerar, prioritariamente, as micro e pequenas empresas, sendo necess�rio agilizar-se os mecanismos de acesso sendo oportuno envolver-se as associa��es enquanto facilitadores na respectiva divulga��o e implementa��o desses apoios; � A redu��o da carga fiscal do IVA e a eliminação do Pagamento Especial por Conta devem ser concretizadas rapidamente; � A pol�tica pública deve considerar urgentemente a fileira da corti�a de modo integrado, exigindo uma r�pida e efectiva coordena��o das tutelas da agricultura e da economia; � A necessidade de dar continuidade ao esfor�o comunicacional do sector através da realiza��o de campanhas de grande dimensão e que considerem os principais mercados e públicos alvo de interesse ao sector. Necess�rio o envolvimento do apoio público financeiro; � Refor�ar o esfor�o de Inovação encetado pelo sector, nos �ltimos anos, ao nível. dos processos de produ��o e da melhoria dos produtos, valorizando gradualmente a componente de sustentabilidade social, ambiental e econ�mica do sector; � Continuar a aposta na melhoria de mecanismos de regula��o sectorial � imagem do Systecode � Sistema de acredita��o das empresas mediante o C�digo Internacional das Pr�ticas Rolheiras (CIPR); � Defini��o de uma estratégia de valoriza��o dos produtos de corti�a, potenciando um product mix adequado �s necessidades da floresta, da ind�stria e das necessidades actuais dos mercados; � Potenciar o sobreiro e a corti�a e toda a sua dimensão social, ambiental e econ�mica, enquanto patrim�nio nacional cujo impacto ultrapassa as nossas fronteiras. A reuni�o terminou com a no��o clara de um trabalho �rduo a encetar pelas empresas e pela Apcor em prol do refor�o da competitividade e sustentabilidade do sector. Neste esfor�o, � inevit�vel, Também, haver uma aten��o redobrada das politicas públicas que considerem apoios mais eficazes sobretudo para as pequenas empresas e, simultaneamente, que promovam politicas integradas de desenvolvimento da Fileira como um todo.
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