Em Vila Real de Santo António, o presidente da autarquia, Álvaro Araújo, não teve registo de qualquer problema ou necessidade que estivesse por responder e tivesse sido causada pelo fogo. Já a presidente da Câmara de Tavira, Ana Paula Martins, afirmou desconhecer que resposta foi dada aos pedidos de apoio feitos por agricultores com áreas afetadas.
O sentimento de “abandono” domina o presidente da Câmara de Castro Marim quando pensa na resposta dada após o incêndio que, há um ano, afetou o concelho algarvio, disse o autarca à Lusa.
Francisco Amaral criticou a inexistência de resposta por parte do Estado para fazer frente aos prejuízos causados pelo incêndio que, em agosto de 2021, deflagrou em Castro Marim, estendeu-se aos concelhos vizinhos de Vila Real de Santo António e Tavira e chegou a ter envolvidos nas operações de combate 613 operacionais, com 205 veículos, 8 meios aéreos e 10 máquinas de rasto.
Ao longo de três dias, foram destruídos cerca de 6.000 hectares de mato e floresta, afetadas 163 estruturas e o presidente da Câmara de Castro Marim justificou o sentimento de “abandono” que tem com a falta de apoios prestado no pós-incêndio aos afetados, entre eles “jovens agricultores que tinham apostado em plantações, de amendoeiras, de alfarrobeiras ou outras, que perderam tudo e até hoje não receberam nada” em termos de apoios do Estado.
Apoios: saíram do município ou “partiram de empresas”
Francisco Amaral disse que a autarquia acudiu na primeira hora aos criadores de gado para “alimentar animais” ou “na primeira resposta” logo após o incêndio, mas os […]