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– 09-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Altera��es Clim�ticas: Rede lusofona quer "mais ac��o"Montreal, Canad�, 09 Dez Criada em 2004, a RELAC � composta por Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guin�-Bissau, Mo�ambique, S. Tom� e Pr�ncipe e Timor-leste. Numa reuni�o de apresentação da RELAC, decorrida quinta-feira em Montreal, paralela aos trabalhos da Confer�ncia Quadro da ONU para as Altera��es Clim�ticas, o representante do Brasil defendeu que a rede "necessita agir mais", declara��o que seria corroborada pelos restantes cinco parceiros presentes. Angola e Timor estiveram ausentes do encontro. At� agora, a RELAC tem promovido encontros preparatérios e de apoio � presença das delega��es dos países africanos de l�ngua portuguesa na confer�ncia das ONU a decorrer em Montreal até hoje. Para 2006, tem agendadas algumas ac��es de trabalho em Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e capacita��o com vista ao desenvolvimento de projectos. Mas o Brasil defendeu maior ac��o, podendo avan�ar-se com "inúmeras iniciativas e viabilizar outras", preconizou o representante brasileiro. No ambito da RELAC, o Brasil ofereceu a todos os países africanos a instala��o de um sistema de recep��o de dados por satélite que pode ser aplicado na previsão de colheitas e altera��es clim�ticas. Este sistema brasileiro esta j� em aplica��o em Mo�ambique. Outra das iniciativas propostas pelo Brasil � a organiza��o de uma ac��o de trabalho para treino e discussão sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (previsto pelo Protocolo de Quioto), área o pais onde tem experi�ncia crescente . Bras�lia irá ainda aprofundar, a partir de segunda-feira em Lisboa, a coopera��o com Portugal na área da ci�ncia e tecnologia, com destaque para instrumentos de observa��o climatérica, referiu o representante brasileiro. O Brasil tem presentemente, em fase de valida��o, um total de 85 projectos no ambito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), os quais permitiráo u ma redu��o anual de 18 milhões de toneladas de di�xido de carbono. Porem, nenhum deles � luso-brasileiro nem h� projectos concretos em fase de elabora��o. O secretario de Estado do Ambiente portugu�s, Humberto Rosa, justificou que "até final do ano será criada a Autoridade Nacional" para avaliar os mecanismos de Quioto, a qual examinar� as oportunidades de realiza��o de projectos e a sua localiza��o, possibilitando ent�o avan�ar com iniciativas. O investimento em projectos MDL permitirá a Portugal ganhar cr�ditos de emissão de gases a custo-eficiente, na medida em que promover� o alargamento de mecanismos de redu��o de emissões em países em desenvolvimento através investimentos inferiores ao valor que teria de pagar se fossem em territ�rio portugu�s. Portugal e o Brasil assinaram, a 13 de Outubro deste ano, um memorando de entendimento nas áreas das altera��es clim�ticas e do MDL. Segundo este documento a que a Lusa teve acesso, uma das actividades contempladas � "identificar oportunidades para a realiza��o de actividades de projectos MDL por parte dos sectores públicos e privado de ambos os países, como estratégia valida para fomentar o desenvolvimento sustent�vel no Brasil e para facilitar a Portugal o cumprimento dos seus objectivos no quadro dos seus compromissos internacionais ao abrigo do Protocolo de Quioto e da Directiva 2003/83/CE de 13 de Outubro". No mesmo encontro, Carlos Moniz, em representa��o de Cabo Verde, referiu o investimento de 435 mil euros na instala��o de uma rede de monitoriza��o de par�metros meteorol�gicos, que detecta altera��es clim�ticas. A par da RELAC, Portugal faz parte da Rede ibero-americana que irá igualmente avaliar projectos no ambito MDL. Portugal e a Guin�-Bissau assinaram quinta-feira um memorando de entendimento em matéria de altera��es clim�ticas.
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