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– 30-12-2012 |
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Alimenta��o trava aumento de pre�os para manter clientes
Leite, p�o e caf� devem manter-se no próximo ano com pre�os semelhantes aos de 2012: os industriais do sector admitem que face � crise t�m pouco espaço de manobra para subir pre�os e preferem perder margens do que clientes. �Os industriais continuam a ver as suas margens encurtadas por duas vias: compram matéria-prima mais cara e vendem produtos com menos valor acrescentado�, disse o presidente da Associa��o Nacional dos Industriais de Lactic�nios (ANIL), Pedro Pimentel, que acredita que o pre�o do leite vai estabilizar. Pedro Pimentel sublinhou que a ind�stria enfrenta, por um lado, uma �forte tend�ncia inflacionista da matéria-prima� (cereais e ra��es), que teve grande impacto nas explora��es e se deve manter em 2013, e por outro, um mercado que procura produtos cada vez mais baratos. �Os produtos praticamente não oscilaram de pre�o, mas compraram-nos produtos mais baratos, ou seja vendemos quase os mesmos litros que no ano anterior, mas ganh�mos menos euros�, comentou. Para o presidente da ANIL, a tend�ncia de procura de produtos de gama mais baixa vai manter-se em 2013, pelo que os pre�os devem �aumentar muito moderadamente ou mesmo estabilizar�, para não agravar a quebra nas vendas. �Vamos ter um ano muito cr�tico�, resumiu. Também os pre�os do p�o, outro produto de grande consumo, não devem sofrer grandes oscila��es. O presidente da Associa��o do Com�rcio e Ind�stria da Panifica��o (ACIP), Francisco Silva, adiantou � Lusa que falta conhecer ainda alguns dados essenciais como o pre�o da farinha e os custos da energia, mas estima que o p�o se mantenha com pre�os semelhantes aos de 2011. �Numa situa��o t�o dif�cil como esta, o objectivo � manter os pre�os para não aumentar os riscos de pobreza e não perder clientes�, justificou, assinalando que a subida Também �não foi significativa� em 2012, tendo a ind�stria perdido �margem e valor� face � �subida brutal� da energia e das matérias-primas. �No �ltimo ano e meio, a matéria-prima subiu cerca de 70% e a rectifica��o dos pre�os foi apenas de 6 a 7%�, salientou Francisco Silva. Uma carca�a custa, em média, entre 10 a 16 c�ntimos. J� pagar mais pelo caf� vai depender muito da decisão de cada empres�rio. A Associa��o Industrial e Comercial do Caf� não quis falar sobre pre�os e a Associa��o da Hotelaria, Restaura��o e Similares de Portugal preferiu Também não se alongar sobre a matéria, mas o presidente da AHRESP, M�rio Pereira Gon�alves, admitiu que pode haver �actualiza��es� no pre�o da bica, que custa em média 60 c�ntimos. �O pre�o mais barato da Europa�, salientou. Ainda assim, as subidas não seráo significativas, disse o respons�vel da AHRESP, notando que muitos empres�rios podem Também decidir não aumentar os pre�os para segurar a clientela. Fonte: Lusa/Sol
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