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– 18-04-2012 |
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Alimenta��o: Quebra no consumo pode chegar aos 17% devido ao aumento do IVA
O presidente da Federa��o das Ind�strias Agro-Alimentares (FIPA), Jorge Henriques, alertou para a quebra do consumo provocada pelo aumento das taxas de IVA, que podem chegar aos 17 por cento nalguns casos. Jorge Henriques afirmou que a FIPA tem estado a analisar o impacto da subida do IVA, verificando que algumas ind�strias, atingidas pelo aumento de 6 para 23 por cento "teriam consequ�ncias muito fortes nas suas produ��es", podendo atingir uma quebra de consumo de 17 por cento ao longo deste ano. O respons�vel da FIPA adiantou que a retrac��o do consumo resulta do efeito combinado do agravamento da carga fiscal sobre os produtos, mas Também sobre a restaura��o e penaliza, sobretudo, bens como as bebidas de alta rota��o (sumos, cervejas, �guas e refrigerantes). "O consumo que deixou de se fazer fora do lar não está a ser transferido para casa", notou Jorge Henriques, salientando que as escolhas dos portugueses são motivadas pelo pre�o. Um estudo da Deloitte realizado para a FIPA indica que a reclassifica��o das taxas de IVA pode significar menos 284 milhões de euros no consumo final de bens alimentares e a perda de 11 mil postos de trabalho até ao final do ano. Jorge Henriques assume, por isso, o pessimismo quanto ao segundo trimestre do ano: "o reflexo das pol�ticas econ�micas e a restri��o do poder de compra das fam�lias v�o sentir-se cada vez mais � medida que formos avan�ando no ano. Os primeiros tr�s meses mostram uma quebra do sector agro-alimentar que anda em torno dos 5 por cento, havendo subsectores com quebras superiores a 12 por cento". A FIPA está Também preocupada com as dificuldades no acesso ao cr�dito, que condicionam as empresas exportadoras. "Algumas das empresas do nosso sector t�m-nos alertado dizendo que muitas das exporta��es que tinham asseguradas encomendas firmes podem ficar comprometidas se não houver dinheiro para a compra de matéria-prima", frisou. Jorge Henriques adiantou que não se nota até agora uma redu��o no volume de encomendas j� que Portugal conseguiu deslocalizar muitas das suas exporta��es para fora dos países da União Europeia, "procurando o relacionamento com �frica e, através da plataforma que � Macau atingir o continente asi�tico, nomeadamente a China". J� no plano interno, "a situa��o � verdadeiramente deprimente" e o dirigente da FIPA teme que o impacto da carga fiscal e a retrac��o do consumo das fam�lias possam come�ar por atingir as pequenas empresas, uma vez que mais de 90 por cento do sector � constitu�do por pequenas e médias empresas. Fonte: Lusa
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