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– 03-04-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Alcoolemia: Produtores de vinho do Douro contra redu��o da taxa para condutoresVila Real, 03 Abr O presidente da UNIDOURO, Jos� Manuel Santos, considerou "lament�vel" que o secret�rio de Estado da Administração Interna, Ascenso Sim�es, admita reduzir a taxa de �lcool no sangue permitida para a condu��o, que actualmente � de 0,49 gramas/litro. A Associa��o representa cerca de metade da produ��o de vinho na Regi�o Demarcada do Douro, uma das maiores zonas vin�colas do país. No domingo, em declarações ao Di�rio de notícias, o governante referiu que a taxa de �lcool no sangue permitida por lei para a condu��o vai "diminuir consideravelmente" no final do ano, se o sector vitivin�cola não agir para contrariar os n�meros de mortos nas estradas por excesso de ingestáo de bebidas alco�licas. Ascenso Sim�es sustentou que o sector vitivin�cola deve lan�ar numa campanha para contrariar os n�meros de mortos na estrada devido a excesso de �lcool. Em comunicado enviado � Agência Lusa, a UNIDOURO considera que Ascenso Sim�es reduz de "forma grosseira" a questáo da "insegurança e da sinistralidade nas estradas ao facto do sector vitivin�cola não ter promovido ac��es de sensibiliza��o aos consumidores portugueses relativamente ao consumo de �lcool". Para a Associa��o, com esta medida o governante demonstra "um profundo desconhecimento e uma lament�vel falta de respeito pelos vitivinicultores e pela vitivinicultura". Isto porque, segundo Jos� Manuel Santos, a ingestáo de bebidas brancas, como vodka, gin, whisky ou rum, bem como as subst�ncias psicotr�picas (medicamentos ansiol�ticos e anti-depressivos) afectam "muito mais perigosamente" a capacidade de condu��o do que o "simples acto de beber vinho com modera��o". Por isso defende que o Governo, em vez de amea�ar o sector vitivin�cola com a descida da taxa de alcoolemia, deveria fazer o "trabalho que lhe compete" como, por exemplo, melhorar a sinaliza��o vertical e horizontal das estradas, modernizar a rede de estradas secund�rias, e promover uma cont�nua campanha de informação e sensibiliza��o dos condutores, com uma rigorosa fiscaliza��o das infrac��es ao c�digo da estrada. "Se isto tivesse sido feito, por ventura a sinistralidade das nossas estradas teria sido reduzida e não estar�amos hoje confrontados com amea�as a um sector, que este governo considera priorit�rio e estratégico para o desenvolvimento da economia do nosso país", sustenta ainda a UNIDOURO. Em 2004 morreram ao volante 667 condutores alcoolizados e os dados provis�rios de 2005 dizem Também que a maioria dos condutores que morreram nas estradas apresentava uma taxa acima de 1,2 gramas por litro, valor a partir do qual � considerado crime e implica a deten��o dos automobilistas.
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