Entre 2021 e 2022, a Fundação Calouste Gulbenkian apoiou cinco projetos de demonstração de boas práticas na gestão da água de rega na agricultura. Neste documentário, damos a conhecer um setor em transformação e com vontade de construir um futuro mais sustentável para todos.
06 dez 2023 22 min
Em 2023 foi registado o mês mais quente de que há memória. Portugal enfrenta hoje um dos seus maiores desafios: a escassez de água.
Esta já se faz sentir na produção de alimentos e o setor agrícola, consciente do desafio, tem vindo a refletir sobre a forma como a água de rega deve ser gerida, sobretudo nos meses de maior calor. Neste momento, agricultores de todo o país estão a instalar tecnologias de apoio a uma agricultura de precisão, a monitorizar ao detalhe o estado dos solos e das plantas e a introduzir inovação no tipo de rega praticada. Além da poupança de água, este investimento melhora a qualidade dos solos, das plantas e das culturas, reduz a necessidade de uso de energia e os custos de produção.
No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para colocar todo o setor em pé de igualdade na transição para uma agricultura mais eficiente do ponto de vista hídrico. Empenhada em acelerar a mudança, a Fundação Calouste Gulbenkian apoiou, entre 2021 e 2022, cinco projetos, de norte a sul do país e em culturas diversas, com o intuito de promover a partilha de boas práticas para uma gestão eficiente da água. Centenas de agricultores participaram em ações de formação e visitas de campo para perceber o potencial das novas tecnologias para a gestão eficiente de um bem tão escasso e crítico para a nossa sobrevivência.
Neste documentário, damos a conhecer um setor em transformação, impulsionado pela vontade da Fundação Calouste Gulbenkian de contribuir para a construção de um futuro mais sustentável para todos.
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Artigo publicado originalmente em Fundação Calouste Gulbenkian.