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– 31-05-2012 |
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Agricultores não fazem repercutir custos de produ��o no pre�o
Os agricultores não conseguem fazer repercutir nos pre�os de venda o aumento dos custos � produ��o, revela a primeira publicação sobre Evolu��o dos Pre�os na Cadeia de Abastecimento Alimentar, hoje divulgada, aspecto Também real�ado pelo Secret�rio de Estado da Agricultura. Segundo disse � Lusa o secret�rio de Estado da Agricultura, Jos� Diogo Albuquerque, este relatério, que se baseia nos �ndices de pre�os de bens alimentares, mostra que "os pre�os na produ��o e no retalho t�m evolu�do de forma sim�trica a nível. gen�rico", ou seja, "quando [os pre�os] crescem no supermercado, crescem no produtor e quando descem no supermercado descem no produtor". No entanto, adiantou o governante, as conclus�es Também indicam a incapacidade dos agricultores para conseguirem reflectir no momento da venda a subida dos custos da produ��o. "Verifica-se que os pre�os dos alimentos t�m aumentado a um ritmo menor do que os custos de produ��o, que t�m aumentado a um ritmo mais r�pido, o que Também tem a ver com o pre�o da energia", explicou Jos� Diogo Albuquerque. Uma conclusão, adianta, que está em linha com a análise da Autoridade da Concorr�ncia, que considera que os contratos celebrados entre distribuidores e fornecedores revelaram "um desequil�brio negocial entre as duas partes, com preponder�ncia para os primeiros". O estudo indica Também que os pre�os dos bens alimentares tem vindo a crescer, desde 2009, a "um ritmo inferior � infla��o", disse o secret�rio de Estado. "Isto revela a import�ncia que os bens alimentares t�m tido na conten��o geral dos pre�os ao consumidor, o que � conseguido com o sacrif�cio do rendimento agricultores", considerou. Este estudo surge no seguimento da criação da Plataforma de Acompanhamento das Rela��es na Cadeia Agroalimentar (PARCA), em finais de 2011, enquanto organismo tutelado pelo Ministério da Agricultura para refor�ar a transpar�ncia na cadeia alimentar. Os parceiros desta plataforma são CAP (Confedera��o dos Agricultores de Portugal), FIPA (Federa��o das Ind�strias Portuguesas Agro-Alimentares), a CENTROMARCA (Associa��o Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca),a CIP (Confedera��o Empresarial de Portugal), a APED (Associa��o Portuguesa de Empresas de Distribui��o) e a Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA). Tendo em conta as orienta��es desta plataforma, está desde hoje disponível. (nos portais do Ministério da Agricultura e do Gabinete de Planeamento e Pol�ticas) a primeira publicação trimestral Evolu��o dos Pre�os na Cadeia de Abastecimento Alimentar, da responsabilidade do Gabinete de Planeamento e Pol�ticas em colabora��o com a Direc��o-geral das Actividades Económicas. De acordo com o secret�rio de estado da Agricultura, este relatério � ainda "relativamente gen�rico", mas a pr�xima publicação, em Julho ou Agosto, j� será mais espec�fica, dando a conhecer os pre�os no produtor e no retalho de cinco tipos de produtos: azeite, arroz, frutas e hort�colas, carne e leite. "Posteriormente, vamos trabalhar mais com o INE [Instituto Nacional de Estatéstica] e com as organizações para termos mais informações em termos de margens", adiantou o governante. Questionado sobre se o Governo vai propor altera��es de legisla��o para promover rela��es mais justas entre produ��o e distribui��o, Jos� Diogo Albuquerque disse que tanto o ministérios da Agricultura como da Economia estáo a analisar os contributos de melhoria das organizações parceiras da PARCA, para que mais tarde sejam tomadas decis�es legislativas. J� para Outubro, o Governo vai avan�ar — em linha com a possibilidade aberta pela Comissão Europeia – com "contratos obrigatérios entre a produ��o e a ind�stria" no leite. Fonte: Lusa
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