O economista Daniel Bessa frisou que a remuneração da função ambiental da floresta poderá passar pela certificação, ter o mínimo dimensão, ponderar as espécies, a capacidade de sequestro de carbono pela positiva, o consumo de água pela negativa e com diferenciação regional.
“Temos de remunerar a função ambiental da floresta, é uma conversa com décadas e não fazemos nada”, referiu Daniel Bessa, professor catedrático jubilado da Faculdade de Economia do Porto e presidente do júri do Prémio Floresta e Sustentabilidade. “A mim obceca-me que esta questão, que é tão importante e há tanto tempo, não tenha dado um passo em frente”, frisou.
Há uma falha de mercado na valorização ambiental da floresta, apontou. “Se estamos à espera que o mercado valorize a função ambiental da floresta, perdemos tempo porque não vai valorizar. A professora Júlia Seixas apresentou a sugestão de um mínimo de produto florestal na construção, por exemplo, e seria uma maneira de […]