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– 03-06-2010 |
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A Gera��o Y e os novos desafios do vinho"� preciso publicitar os prémios, criar uma hist�ria, uma imagem, uma ideia através da qual os consumidores nos mercados externos passem a associar o país, a regi�o ou o vinho a sin�nimos de qualidade", defendeu Jamie Goode, conceituado critico de vinhos britúnico.
Sob o mote "Go Tech" "Go Green" e "Go Market", a VINIDEAs, empresa de desenvolvimento enol�gico, promoveu em Vila Real a II edição do Infowine.forum, entre os dias 26 e 27 de Maio. O encontro serviu para refor�ar a ideia de que as novas tecnologias e as preocupa��es ambientais desempenham um papel cada vez mais importante no neg�cio do vinho. Mas, para os diversos conferencistas nacionais e estrangeiros presentes no acontecimento, o mais decisivo � mesmo a promo��o e o marketing, sobretudo, quando se sabe que na maioria dos mercados a chamada Gera��o Y, a gera��o da Internet, prefere outras bebidas. Stephen Charters, director da Escola de Gestáo de Reims (Champagne, Fran�a), citou estudos realizados nos Estados Unidos que confirmam um div�rcio entra as novas gera��es, mais cosmopolitas e adeptas das novas tecnologias e do conhecimento, e o consumo de vinho. Apesar de não existirem dados concretos em rela��o ao Velho Mundo, tudo indica que se passe o mesmo nos países com mais tradi��es vin�colas, como Fran�a, It�lia, Espanha e Portugal. Em Espanha, por exemplo, dos consumidores com menos de 35 anos, apenas oito por cento bebem vinho, o que, na opini�o, de Charters, � "muito preocupante". Para este especialista em marketing e com liga��es ao Champanhe, o afastamento da Gera��o Y em rela��o ao vinho � justificado com o facto de os jovens de hoje se quererem distanciar dos padr�es culturais da gera��o anterior. Para inverter esta situa��o, � preciso reinventar a forma de promover o vinho, que "tem de ser mostrado como sendo uma experi�ncia �nica", defendeu Stephen Charters. Na sua opini�o, o turismo � a actividade certa para atrair os novos consumidores para o vinho, nomeadamente, através de visitas personalizadas a produtores e da realiza��o de provas. Em Portugal, esse caminho come�a agora a ser trilhado. Mas, para o jornalista-cr�tico de vinhos ingl�s Jamie Goode, colunista do jornal britúnico The Sunday Express e editor do WINEANORAK.COM, falta mais e melhor marketing aos vinhos portugueses, o que explica que sejam t�o pouco reconhecidos no estrangeiro, dando como exemplo o fraco posicionamento dos vinhos nacionais no Reino Unido. Em contraponto, apontou o caso dos vinhos australianos, que, em poucos anos, passaram a ocupar os tops de vendas em Inglaterra. E, mais importante, posicionando-se num segmento alto, atingindo pre�os m�dios muito mais elevados do que os vinhos de Portugal. De acordo com os dados apresentados por Jamie Goode, o pre�o m�dio dos vinhos portugueses no Reino Unido situa-se na casa dos tr�s euros por litro, um dos mais baixos dos países do Velho Mundo, sendo mesmo inferior ao dos vinhos h�ngaros, por exemplo. Jamie Goode alertou para a necessidade de Portugal e das suas melhores regi�es, como o Douro, D�o e Vinhos Verdes, se darem a conhecer ao grande público. "� preciso publicitar os prémios, � preciso criar uma hist�ria, uma imagem, uma ideia através da qual os consumidores nos mercados externos passem a associar o país, a regi�o ou o vinho a sin�nimos de qualidade", defendeu. E, a terminar, deixou um alerta em jeito de cr�tica � forma muita portuguesa de olhar o neg�cio do vinho, lembrando aos produtores que "o nosso vizinho não � o nosso concorrente". O lema deve ser este: "Quanto mais sucesso tiver o meu vizinho, melhor para mim". Noutra vertente do neg�cio, o Infowine.forum – evento enquadrado na iniciativa Wine Affairs -, mostrou Também a import�ncia da investiga��o na resposta �s novas exig�ncias dos consumidores. Hoje, o produtor está obrigado "a adaptar-se �s tend�ncias do mercado e a satisfaz�-las", afirmou Laurent Dulau, director-geral da Lafford Espa�a. Apesar de quimicamente os vinhos serem todos id�nticos, independentemente do país onde são produzidos, a ci�ncia moderna procura desbravar campos que possam responder �s exig�ncias do mercado. "Conhecer o vinho a fundo permite dar uma resposta autom�tica aos gostos dos consumidores", sublinhou, por seu lado, Ant�nio C�sar Ferreira, da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Catélica do Porto. Este investigador apresentou um estudo sobre a Gestáo da Qualidade Sensorial do Vinho, que procura desenvolver a correla��o entre os dados sensoriais e os qu�micos, numa tentativa de definir a percep��o de qualidade. Fonte: Lusa
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