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– 12-09-2003 |
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A�ores / Pesca : Barcos largam para manifesta��o contra liberaliza��o dos maresPonta Delgada, 11 Set Promovida por várias associa��es e sindicatos da classe, a manifesta��o consistirá num desfile de embarca��es de várias ilhas entre os portos da Madalena e da Horta, antecedendo a reuni�o do Conselho de Ministros das Pescas da União Europeia que pode decidir a liberaliza��o da pesca dentro das 200 milhas da costa. Segundo Liberato Fernandes, da organiza��o de produtores "Porto de Abrigo", os barcos que sa�ram hoje de são Miguel v�o se juntar a outros 15 da ilha Terceira, para integrarem a "primeira manifesta��o de car�cter regional" efectuada pelo sector. Os pescadores v�o, ainda, aprovar uma mo��o a enviar � Comissão Europeia com a "posi��o muito clara" contra o regime de acesso �s �guas a�orianas de embarca��es espanholas, disse. Um dos mestres participantes, armador h� cerca de 18 anos, considerou que a abertura da Zona Econ�mica Exclusiva (ZEE) a outras frotas "vai ser a desgra�a de todos" os pescadores a�orianos. Jos� Hor�cio, que recentemente investiu num novo pesqueiro com melhores condi��es, admitiu que, "em menos de um ano e meio, vai desaparecer o peixe" dos principais bancos de pesca das ilhas, dada a capacidade das embarca��es espanholas de pescarem durante todo ao ano em alto mar. Actualmente, "j� h� mais barcos e menos peixe" nas 200 milhas, assegurou o armador, ao adiantar que, h� dez anos, apanhava 300 quilos de peixe com tr�s mil anz�is, enquanto que hoje para capturar a mesma quantidade de pescado tem de utilizar cerca de trinta mil. Para a Associa��o de Produtores de especies Demersais dos A�ores (APEDA), que Também organiza o protesto, a intenção de acabar com a exclusividade das 200 milhas "representa uma s�ria amea�a � economia com graves consequ�ncias sociais". Segundo o presidente da APEDA, Jorge Gon�alves, a aprova��o da proposta de liberaliza��o p�e em causa a "sobreviv�ncia da actividade e todos aqueles que directa ou indirectamente dela dependem". O PCP/A�ores considerou, Também, que a ZEE terá de ser reservada para a frota costeira e artesanal, a �nica forma de "permitir que a pesca continue a ser uma actividade econ�mica importante" e, ao mesmo tempo, manter o equil�brio entre stocks e capturas.
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