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– 02-02-2007 |
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CDS/PP preocupado com futuro ind�stria tomate com altera��es da OCMLisboa, 02 Fev Em declarações � agência Lusa, o coordenador do Conselho Económico e Social do CDS/PP, Jos� Castro Coelho, defendeu que não pode ser posta em causa a sobreviv�ncia de "uma fileira estratégica que funciona e foi pioneira em Portugal de avanãos tecnol�gicos" no sector agr�cola. A proposta da Comissão Europeia para a revisão da Organiza��o Comum do Mercado (OCM) horto-frut�cola, actualmente em discussão, aponta para a adop��o do regime de pagamento único de subsídios, desligado da produ��o. Se esta medida for aprovada, o respons�vel do CDS/PP, tal como o pr�prio ministro da Agricultura, Jaime Silva, e os representantes da ind�stria transformadora do tomate, esperam o abandono da produ��o por parte dos agricultores. Para o CDS/PP, até agora, a posi��o do ministro tem sido correcta, ao opor-se �s altera��es propostas, mas espera que Portugal consiga explicar a import�ncia da ind�stria do tomate, tanto para a agricultura, como para as exporta��es, aos restantes Estados membros e "fazer valer a sua posi��o". O partido liderado por Ribeiro e Castro vai "explicar o problema que � estratégico para Portugal" junto de Bruxelas e fazer o poss�vel para que os respons�veis comunitários compreendam o que está em causa. A ind�stria portuguesa do tomate utiliza na quase totalidade das suas necessidades matéria-prima nacional, por isso, se a produ��o cessar, a sua actividade está em risco. "Se o regime de pagamento único for adoptado para a cultura do tomate muitos agricultores abandonam a cultura e a ind�stria deixa de ter matéria-prima", salienta Castro Coelho. "� mais um sector do regadio em perigo, depois da beterraba", frisou, lembrando que esta agro-ind�stria representa mais de cinco mil postos de trabalho e 93 por cento da sua produ��o se destina � exportação. Entre as empresas a trabalhar na transforma��o de tomate, algumas são multinacionais que, se a proposta de desligamento dos apoios for para a frente, v�o deslocalizar as suas unidades para países onde tenham garantia de fornecimento de matéria-prima, chama ainda a aten��o Castro Coelho. Na opini�o do respons�vel do CDS/PP "esta � mais uma dificuldade para a agricultura dos países mediterrúnicos". "Com as últimas altera��es da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) as culturas mediterr�nicas deixam de ter espaço e passam a ser cada vez mais invi�veis", acrescentou. As propostas da Comissão Europeia visam mais a competitividade e a agricultura biol�gica, mas Castro Coelho defende que esta forma de cultivar "não � solu��o para grandes áreas e grandes produtores", não resolvendo os problemas dos agricultores. A visão de futuro deste respons�vel do CDS/PP, a confirmar-se a tend�ncia na agricultura europeia, � de a Europa "ficar cada vez mais dependente de países terceiros na área alimentar". Segunda-feira, em Bruxelas, onde participou numa reuni�o com os ministros da Agricultura da União Europeia, Jaime Silva disse que a estratégia de Portugal para a negocia��o da nova OCM das frutas e legumes � tentar negociar formas de transi��o para o sector do tomate industrial. Na proposta da Comissão Europeia, cuja discussão come�ou agora e vai durar, pelo menos, até Abril, para além de um desligamento parcial, ou de um total faseado, o ministro portugu�s quer ver adoptadas medidas de apoio � ind�stria transformadora. "O desligamento de um ano para o outro leva ao abandono total da produ��o", salientou o ministro. Se tal acontecer, estar� em risco a labora��o de seis f�bricas, com 4.500 postos de trabalho directos, cuja produ��o � maioritariamente exportada.
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