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– 03-07-2004 |
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Inc�ndios / Preven��o : Ministro Agricultura contra os que "criticam e nada fazem"Sines, 02 Jul "Vai haver muitas pessoas a apontar o dedo (ao Governo), a dizer que não foi feito nada. Mas, se fizermos uma estatéstica, iremos verificar que 90 por cento dessas pessoas são as que nada fizeram, apesar de lhes terem sido dadas condi��es", disse. O ministro falava aos jornalistas durante uma visita que efectuou hoje ao Litoral Alentejano, para a apresentação dos projectos de interven��o para a preven��o de inc�ndios florestais na mata de Sines / Santiago do Cac�m e N�cleo de Valverde (Alc�cer do Sal). Este ano, segundo frisou, o Governo fez "absolutamente tudo ao seu alcance" para a preven��o dos fogos florestais, embora nem todas as entidades competentes tenham mostrado iniciativa nessa matéria. "Temos 80 projectos de C�maras Municipais, relativos a silvicultura preventiva, aprovados e que custam ao Pa�s 74 milhões de euros. Isto quer dizer que muitos outros poderiam ter sido aprovados", disse. além disso, acrescentou, foram criadas 176 brigadas m�veis para a preven��o dos fogos, com viaturas, e sedeadas nas "autarquias que o solicitaram". "Quanto �s que não pediram esse tipo de meios, não as podemos obrigar. Mas, v�o ver, seráo exactamente essas as pessoas que v�o criticar a aus�ncia de medidas de preven��o", argumentou. O ministro da Agricultura considerou ainda "preocupantes" as condi��es meteorol�gicas que j� se estáo a fazer sentir no Pa�s este Ver�o: "Parece-me que está muito vento, temperaturas elevadas e continuadas. Mas são coisas sobre as quais não podemos fazer nada". "Os inc�ndios são sempre uma questáo preocupante. Nunca tivemos a expectativa de acabar com eles ou reduzi-los substancialmente num ano. Mas Também não h� raz�o, este ano, para dizermos que as coisas estáo piores", disse. Os projectos de interven��o florestal na mata de Sines / Santiago do Cac�m e no N�cleo de Valverde são da responsabilidade da Associa��o de Produtores Florestais (AFLOPS) e abrangem uma área de 23 mil hectares. Or�ados em 2,9 milhões de euros, incluem o controlo da vegeta��o espont�nea, correc��o de densidades excessivas, constru��o e beneficia��o de caminhos, aceiros e pontos de �gua, implantação de sinaliza��o e parques de lazer.
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