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– 17-09-2003 |
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Ministro da Agricultura adverte eventuais especuladores do pre�o do arrozSalvaterra de Magos, Santar�m, 16 Set Armando Sevinate Pinto, que hoje assistiu � entrega de 10 ceifeiras debulhadoras adquiridas pela Associa��o dos Orizicultores da V�rzea de Samora Correia e Benavente, Oriv�rzea, referiu-se a "rumores" de que alguns industriais estariam a tentar fazer, desde j�, um pre�o mais barato por tonelada de arroz, antecipando altera��es que s� estar�o em vigor na pr�xima colheita. Com a altera��o estrutural, no ambito da reforma da Pol�tica Agr�cola Comum, que visa colocar o pre�o do arroz aos n�veis do pre�o mundial, os valores no mercado descer�o substancialmente na colheita de 2004, medida que, assegurou o ministro, será compensada com um "aumento brutal" dos subsídios � produ��o. "O pre�o vai baixar para um nível. de pre�o de interven��o da ordem dos 158 euros por tonelada, mas o produtor não ficar� pior", afirmou, garantindo que "as contas estáo feitas para compensar integralmente os produtores". Segundo disse, em vez de um pre�o de mercado mais elevado e de um ligeiro subs�dio para cada hectare plantado, como acontecia até aqui, os produtores receber�o um subs�dio maior e os pre�os reduzem-se, para uma harmoniza��o com o exterior. Esperando que a advert�ncia lan�ada hoje contenha os eventuais especuladores, Sevinate Pinto afirmou que, caso as coisas se compliquem em matéria de pre�o, o Ministério estar� pronto para encontrar solu��es. O ministro garantiu ainda que os serviços do Ministério estar�o atentos para que os subsídios não venham a ser aproveitados por agricultores que "finjam produzir arroz ou que deixem de produzir". "Tudo faremos para que se continue a produzir arroz em Portugal, em condi��es e com qualidade", afirmou, apontando a Oriv�rzea como um exemplo de sucesso. Fundada h� seis anos, a Oriv�rzea congrega 31 produtores do Vale do Tejo, entre os quais a Companhia das Lez�rias, que dominam todo o circuito, desde a cultura, recep��o, colheita, secagem, armazenamento, descasque, branqueamento e comercializa��o do arroz. Reivindicando para si a produ��o de arroz "cem por cento nacional", sem misturas com arroz de importa��o, e utilizando m�todos sem recurso a qu�micos nocivos para a Saúde pública nem para o ambiente, a Oriv�rzea tem em curso um processo de certifica��o da qualidade e outro para reconhecimento de uma Indica��o Geogr�fica Protegida (Arroz Carolino da Lez�ria). Abrangendo uma área de 3.500 hectares, com uma produ��o total de 22.500 toneladas de arroz, a Oriv�rzea representa 15 por cento da produ��o nacional e da área cultivada. As 10 ceifeiras hoje entregues pelos vendedores � associa��o inserem-se no projecto de remodela��o e moderniza��o que a associa��o tem vindo a desenvolver e representam um investimento global de 1,62 milhões de euros, 42 por cento dos quais financiados no ambito do Quadro comunitário de Apoio. Na cerimónia de hoje, o presidente do Conselho de Administração da Oriv�rzea, Ant�nio Madaleno, entregou ao ministro dois pacotes de arroz que a associa��o passa a comercializar com as marcas Bom Sucesso e Belmonte.
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