Presidente do IVDP diz que a revisão do quadro regulamentar da Região Demarcada do Douro não pode ser feita de forma célere. É preciso acautelar os interesses dos agricultores mais pequenos.
pósito da defesa pelo Presidente da República da revisão célere do quadro regulamentar da Região Demarcada do Douro, que já conta com um século, o líder do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) diz que “fazer isto assim rapidamente não acautela, de alguma forma, os interesses dos agricultores mais pequenos. Não se pode fazer esta transição de forma tão rápida”.
Ainda assim, o responsável defende: “O instituto, tendo autonomia financeira e patrimonial, fica melhor, se não depender da autorização das Finanças, porque há uma gestão direta dos ativos. É isso que estamos, em articulação com o Ministério da Agricultura, a tentar obter”.
Por altura das comemorações do Dia do Vinho do Porto, o presidente do IVDP adianta que “estão em desenvolvimento medidas concretas que necessitam de ser implementadas na Região Demarcada do Douro”, tal como a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, sugeriu esta semana. Para tornar esta região, Património Mundial da Unesco, ainda mais sustentável social e economicamente.
Em entrevista ao ECO/Local Online, Gilberto Igrejas desvenda que uma das medidas em cima da mesa “visa estabelecer um limite à produção por cada hectare no terreno” e que será seguramente votada.
Comemora-se a 10 de setembro o Dia Internacional do Vinho do Porto… São 267 anos de história… As alterações climáticas e a sustentabilidade são alguns dos desafios.
O dia reveste-se de interesse histórico; a comemoração anual do Port Wine Day. Associamos a esta comemoração a efeméride Douro Mais Sustentável, que visa distinguir aqueles que, na região, se vão afirmando com projetos de inovação e que, de alguma maneira, trazem para a ribalta a Região Demarcada do Douro. Voltamos, por isso, a ter uma distinção nas áreas da enologia, viticultura e uma revelação e distinção na área do enoturismo. Estas são áreas cruciais para a afirmação do tecido socioeconómico.
O Presidente da República defendeu a revisão célere do quadro regulamentar da Região Demarcada do Douro, já com um século. Entretanto, o Ministério da Agricultura anunciou a criação de um grupo de trabalho e de um masterplan.
Estamos a trabalhar de forma ativa, quer com o Ministério da Agricultura e da Alimentação, quer com o Conselho Interprofissional do IVDP (onde estão representadas as profissões de produção e de comércio) que é constituído por conselheiros que, de alguma maneira, são responsáveis pela gestão das denominações de origem Douro e Porto. Portanto, as medidas que vamos votando e aprovando, em cada ano, passam sempre por esse escrutínio apertado do Conselho Interprofissional onde estão representadas as duas profissões.
Quando ouvimos algumas pessoas comunicarem outras afirmações que são discordantes disto, penso que essas pessoas desconhecem a realidade do funcionamento do Conselho Interprofissional do IVDP, porque as profissões são sempre ouvidas e as decisões, que são tomadas nesse conselho, são votadas pelos conselheiros que são representantes das profissões.
Em relação à questão das medidas e alterações do quadro regulamentar da região…
Temos vindo a trabalhar com um grupo […]