19th Outubro, 2018
A aceleradora de base tecnológica oriunda do programa MIT Portugal, Building Global Innovators, com o alto patrocínio da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e do Instituto Europeu da Inovação e Tecnologia (EIT), apresenta no evento de 9 a 11 de Novembro o singular demonstrador de tecnologias de agricultura, que está a colocar Idanha no mapa da indústria alimentar.
A Building Global Innovators (BGI IUL MIT Portugal), sediada no ISCTE, é a aceleradora nacional que mais capital levantou até à data: 181 milhões de euros em 124 alumni. Desde 2010 que a aceleradora se foca em empreendedorismo de base tecnológica, apoiando a entrada de inovações disruptivas no mercado.
O foco é agora a indústria alimentar. Em 2016 a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, desafiou a BGI a dinamizar um destemido projeto cujo objetivo é alterar o paradigma da desertificação rural e alimentação saudável.
O i-Danha Food Lab visa tornar Idanha-a-Nova num importante centro de demonstração aplicada do ‘estado da arte’ na área da agricultura sustentável. Nasceu em 2016, e já mostra resultados: criação de emprego, atração de investimento nacional e estrangeiro, visibilidade nos media e redes sociais, 16 pilotos em curso no território e eventos com +200 especialistas de diversas entidades, +70 startups, +240 empreendedores e +20 nacionalidades.
Ao todo centenas de pessoas envolvidas, sem nenhuma relação aparente com Idanha- a-Nova, mas que se estão a juntar a esta causa: fazer do interior rural Português uma nova economia, uma nova realidade. Pessoas que acreditaram na importância deste projeto para Portugal e para o Mundo e decidiram apoiá-lo. Entre eles estão o Instituto Politécnico de Castelo Branco, o ISCTE-IUL, a Universidade de Coimbra, os Ministérios do Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), bem como o Instituto Europeu da Inovação e Tecnologia (EIT) através dos vários KICs de quem a BGI é parceira: Digital, Climate e agora Food.
Um projeto desta ambição, de colocar o interior de Portugal quase desertificado de pessoas e atenção, necessita de novas políticas, de novos investimentos, de capacitação e acima de tudo do esforço de muitas pessoas.
Dias 9, 10 e 11 de Novembro, na aldeia Monsanto, considerada como a “aldeia mais portuguesa de Portugal”, serão apresentados os resultados anuais do projeto, será feita uma visita ao banco de terras onde estão implementados os pilotos, e acima de tudo a comunidade de pessoas chave para esta iniciativa estará presente. A estes juntam-se mais investidores, peritos, empresas, startups e outras figuras importantes desta área, com vista ao desenvolvimento do projeto, de negócio e de investimento.
Tendo a BGI se tornado parceira em 2018 do EIT Food – principal veículo da Comissão Europeia para o desenvolvimento da tecnologia e inovação da indústria alimentar – pode contar-se com uma agenda rica em mesas redondas, workshops, debates, competições de “pitch” e apresentações sobre produção alimentar mais nutritiva e saudável com o menos impacto ambiental. Será ainda conduzido o “Demo Day” do Prémio de Inovação do EIT Food onde 10 startups da área “AgriFood” competirão por 10.000€ e pelo apoio do EIT Food no desenvolvimento do seu negócio na Europa.
Pela primeira vez estarão presentes vários “KICs – Knowledge Innovation Communities” do EIT, nomeadamente o Climate, Food e Health, que irão analisar a importância do desenvolvimento rural para a Europa e o papel da inovação no mesmo.
Este evento marcará ainda o encerramento do Acelerador i-Danha Food Lab 2018, que apoiou tecnologias da área alimentar (desde a semente, distribuição ao consumidor final), cujas startups farão “pitch” para um seleto grupo de investidores.
Dia 9 de Novembro, o comboio histórico CP parte de Lisboa, seguindo a linha do rio Tejo, rumo a Monsanto, Idanha-a-Nova. À chegada haverá um cocktail de boas vindas numa pitoresca localização, o miradouro do Forno Comunitário. Dia 10 será focado na conferência e respetivas sessões paralelas. Dia 11 contará com a visita ao banco de terras e respetivos pilotos e viagem de volta para Lisboa.
A participação no evento é gratuita sendo o registo obrigatório.
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Todos os custos de transporte entre Lisboa e Monsanto e transportes entre o evento e o local de alojamento serão cobertos pela organização. Todas as refeições serão simultaneamente cobertas, à exceção de um jantar exclusivo dia 10 de Novembro.