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– 08-07-2005 |
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�gua: Distribuidores devem reduzir perdas nos sistemas para 15 por centoLisboa, 07 Jul Jaime Melo Baptista, que falava � agência Lusa � margem de um debate sobre o impacte da seca na distribui��o da �gua, anunciou o lan�amento de um guia t�cnico com conselhos aos operadores sobre como conseguir aquele objectivo. "� importante que os operadores iniciem processos de avalia��o e de combate �s perdas nos sistemas com o objectivo, a m�dio prazo, de as reduzir para 15 por cento", afirmou Jaime Melo Baptista, estimando que actualmente as perdas rondam 40 a 50 por cento. Melo Baptista acrescentou que esta medida poder� ainda dar um contributo no combate � seca, embora a distribui��o de �gua ao domic�lio represente apenas 10 por cento dos usos, sendo a agricultura e a ind�stria os principais consumidores. Quanto ao prazo, terá de ser definido por cada entidade: "os operadores � que v�o ter de definir o seu objectivo, porque as condi��es são diferentes". Normalmente, nos sistemas em alta (capta��o e adu��o) as perdas são mais reduzidas. Os maiores desperd�cios verificam-se, sobretudo, nos sistemas em baixa (redes de distribui��o) sobretudo os que t�m redes mais antigas, sublinhou o respons�vel do IRAR. O IRAR vai lan�ar brevemente um guia t�cnico de controlo de perdas em sistemas de adu��o e distribui��o de �gua para facilitar a vida aos operadores e está a realizar uma avalia��o aos concession�rios (empresas municipais e multimunicipais), que dever� estar pronta em Setembro, para ter "uma ideia mais clara dos que operam neste sector". Portugal tem mais de 300 entidades gestoras de sistemas de abastecimento de �gua, entre serviços municipalizados, empresas municipais e concess�es municipais e multimunicipais, mas o IRAR s� exerce o seu papel regulador junto destas últimas (cerca de meia centena) o que explica Também as diferen�as de pre�os nos tarif�rios que se praticam. "Estes concession�rios não podem definir sozinhos o seu tarif�rio, t�m de o submeter aos concedentes. Os que não são regulados t�m uma varia��o muito superior ao nível. dos pre�os porque t�m autonomia municipal", disse Jaime Melo Baptista. além da regula��o econ�mica, o IRAR pretende intensificar a sua ac��o no que respeita � qualidade dos serviços prestados. O Instituto � Também a autoridade competente no plano da qualidade da �gua para consumo humano junto de todas as entidades gestoras. No debate de hoje, organizado pela Associa��o Portuguesa de Distribui��o e Drenagem de �guas, o investigador-coordenador Jo�o Ba� chamou a aten��o para a necessidade de refor�ar o controlo da qualidade da �gua, sobretudo em situa��o de seca, mas manifestou d�vidas sobre a capacidade para o executar. "Tenho d�vidas de que o Instituto da �gua tenha capacidade a nível. de recursos humanos, financeiros e anal�ticos de fazer este controlo e avisar em tempo oportuno as entidades gestoras", considerou.
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