Há seis anos, foi a comoção coletiva, no rescaldo do grande incêndio florestal de Pedrógão: homenagens, romarias, processos judiciais, legislação apressada.
Em 2023, já sem presidente nem governo nas cerimónias, os habitantes continuam a sentir o abandono do interior, mas sobrevivem. Grave é não terem ainda uma rede de telecomunicações sólida e percorrerem estradas que voltam a ter bermas por limpar.