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– 25-03-2004 |
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Viseu : Empresários do concelho interessados em construir matadouro Viseu, 24 Mar Desde o encerramento do matadouro, que servia os criadores e produtores de gado do distrito de Viseu e também de alguns concelhos da Guarda, Fernando Ruas sempre disse que a Câmara não podia ser promotora de uma nova unidade de abate, mas apenas apoiar quem se mostrasse interessado. Hoje, em declarações aos jornalistas, o autarca social- democrata contou que empresários do concelho ligados ao sector já estiveram várias vezes na Câmara reunidos para falar da eventual criação de um novo matadouro, mas escusou-se a avançar nomes. "Prometemos servir de entidade facilitadora para fazer esta ponte com a secretaria de Estado (da Agricultura e das Pescas). Parece gente bem intencionada e com capacidade de iniciativa", afirmou. A falta de propostas objectivas de agentes da região para a criação de um centro de abate foi criticada pelo secretário de Estado da Agricultura e das Pescas, Frazão Gomes, que na edição de hoje do jornal Público refere que ainda só lhe chegou "um processo organizado, apresentado pela Associação de Criadores de Gado da Beira Távora", de Moimenta da Beira. O governante espera que as outras hipóteses que foram anunciadas, nomeadamente de empresários do Sátão e de Vouzela, se traduzam num projecto, para que o Ministério da Agricultura possa avaliar todas as candidaturas e apoiar a "mais adequada e melhor localizada". Desde que o matadouro de Viseu encerrou, os produtores e criadores de gado da região são obrigados a enviar os seus animais para Aveiro e Oliveira do Hospital o que, segundo os próprios, é muito longe e caro, podendo levar ao abandono da actividade por muitos deles. Na tentativa de que o problema seja debatido em plenário da Assembleia da República, hoje à tarde uma delegação de agricultores e criadores de gado entregou ao presidente do Parlamento, Mota Amaral, uma petição com cerca de cinco mil assinaturas. A Associação de Criadores de Gado da Beira Alta criticou por várias vezes a Câmara de Viseu por não arranjar uma solução para o problema, mas Fernando Ruas argumenta que construir matadouros não é competência das autarquias. "Há muita gente que levanta uma série de problemas, mas quando é para dar um passo não dá. A Câmara não tem vocação para fazer matadouros", afirmou, questionando "se a Câmara eventualmente enveredasse por uma situação como esta, que legitimidade é que tinha para depois não se associar a outro tipo de actividade empresarial". O autarca reafirmou hoje que o processo de privatização do matadouro – adquirido em 1999 pela sociedade Matadouros da Beira Litoral – lhe "cheira a esturro", uma vez que não foi sujeito a concurso público com o argumento de que "a economia local é que beneficiava" com isso e, afinal, saiu prejudicada. Em Junho passado, Frazão Gomes mandou instaurar um inquérito ao processo de alienação do matadouro, que, segundo o Público, "detectou indícios de irregularidades e gestão danosa e deu origem a uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da República".
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