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– 05-10-2002 |
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Vinho : Comerciantes e exportadores reclamam demissão da direc��o do IVVPorto, 04 Out "A direc��o do IVV, presidida por Ant�nio Rego [e nomeada pelo anterior Governo] tem demonstrado total incapacidade de reformar o instituto e falta de visão estratégica para o sector dos vinhos, estando completamente desacreditada", sustenta a associa��o do sector (ANCEVE) em comunicado. Em sua opini�o, o IVV não passa hoje de um "peso morto financiado pelos produtores, que os atrapalha em vez de ajudar". A associa��o destaca que, ao longo dos �ltimos meses, o IVV "tem vindo a acumular um passivo que ultrapassa j� cinco milhões de euros (um milh�o de contos)" e que inclui d�vidas � associa��o Viniportugal, encarregue da promo��o dos vinhos portugueses. Sustentando que "a incapacidade do IVV em cumprir as suas obriga��es obrigou j� o secret�rio de Estado [do Desenvolvimento Rural, Bianchi de Aguiar] a reduzir para 25 por cento o valor da contribui��o do instituto para a promo��o dos vinhos", a ANCEVE destaca que estáo ainda por liquidar os valores relativos a 2001 e 2002, num total de 21 meses. Entre as cr�ticas ao IVV – que, assegura, "encontram eco em todo o sector" – a associa��o aponta a "gestáo incompetente do programa VITIS, a m� negocia��o junto da União Europeia em v�rios dossiers e o abandono do ficheiro vitivin�cola comunitário". No que diz respeito �s negocia��es a nível. comunitário, a associa��o salienta a relativa � rotulagem e o caso dos "Excise Duty Tables", documento elaborado pela União Europeia para comparar as taxas que incidem sobre os vinhos em cada Estado membro. Segundo explica a ANCEVE, deste documento não constam as várias taxas cobradas em Portugal, "dando assim aos parceiros a ideia de que os vinhos suportam aqui bastante menos taxas do que na realidade sucede". No que diz respeito ao ficheiro vitivin�cola, os comerciantes e exportadores de vinho consideram "objectivamente escandaloso" que a UE tenha financiado a sua elabora��o, num investimento de 15 milhões de euros (tr�s milhões de contos) e que este, "uma vez terminado, tenha sido simplesmente abandonado pela incapacidade do IVV em definir um modelo de gestáo e consulta da informação". "O facto � tanto mais grave quanto se sabe que h� entidades interessadas na sua gestáo sem que esta tivesse que ser financiada pelo Estado", acrescenta. A ANCEVE considera ainda que a fiscaliza��o assegurada pelo IVV "não funciona", passando-lhe "ao lado inúmeras fraudes" em grande parte pelo facto de s� existirem dois inspectores nacionais e de muitos processos serem "mal instru�dos". Na sequ�ncia do seu pedido de demissão do IVV, a associa��o diz-se disponível. para "colaborar com o Governo na elabora��o imediata de um plano de trabalho para que a futura direc��o "possa encarar e efectivamente resolver" os actuais problemas. Reclama ainda que o instituto, actualmente financiado a partir de taxas cobradas aos produtores e comerciantes de vinho, passe a ser suportado pelo or�amento de Estado. A agência Lusa tentou ouvir a direc��o do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), mas tal não foi poss�vel em tempo �til.
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