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– 15-12-2008 |
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Vila Real: Trabalhadores da Autoridade Florestal manifestam-se contra mobilidadeCerca de 50 trabalhares da Autoridade Florestal Nacional (AFN) manifestaram-se hoje em frente ao Governo Civil de Vila Real, em protesto contra a passagem para a mobilidade especial e amea�ando avan�arem com uma provid�ncia cautelar. Ao todo são 197 os trabalhadores da AFN que v�o passar para a mobilidade especial, sendo que 99 são da regi�o Norte, com maior incid�ncia em Amarante, cerca de 50 no Centro e mais cerca de 50 no Sul. Segundo Jos� Abra�o, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), os trabalhadores afectados representam 18 por cento dos 1.122 funcion�rios da autoridade florestal. No Norte do país são afectados 99 funcion�rios afectados no Norte. Cinquenta concentraram-se esta manh� em frente ao Governo Civil de Vila Real, cidade que acolhe a sede do Norte da AFN, para alertar para a "injusti�a" que o Governo está a fazer. Os trabalhadores empunhavam uma faixa branca onde se podia ler "Trabalhadores da AFN não aceitam mobilidade especial e defendem os seus postos de trabalho". "Depois de 27 anos de servi�o foi este o presente de Natal que me deram", afirmou indignado o viveirista Manuel Alves, 44 anos, que trabalhada no Centro de Sementes de Amarante. Este trabalhador diz que o centro de sementes � único no país e que "vai fechar", porque no servi�o ficaram "apenas quatro funcion�rias", tendo passado para a mobilidade seis. "Sinto-me enganado. Porque não me mandaram embora quando eu era mais novo e podia ainda arranjar um outro emprego. Agora, na mobilidade, ao fim de um ano fico a receber menos de metade do ordenado e depois como vou sobreviver?", questionou Manuel Alves. Ant�nio Morais um encarregado de oficinas de 62 anos, trabalha h� 27 anos no N�cleo Florestal do Nordeste Transmontano, em Macedo de Cavaleiros. "Fomos apanhados de surpresa e isto s� quer dizer que v�o fechar o parque de m�quinas", salientou. No espaço existem 12 m�quinas que trabalham na limpeza das florestas e de caminhos, para prevenir os inc�ndios florestais, sendo sete os mecúnicos que v�o passar para a mobilidade especial. Entre eles encontra-se Fernando Pereira, com 43 anos e 28 de servi�o nas oficinas de Vila Real. "Nestas oficinas reparamos cerca de 220 a 230 viaturas ligeiras. Devem estar a preparar-se para entregar este servi�o a privados", salientou o mecúnico. O dirigente sindical Jos� Abra�o referiu que os funcion�rios que passam para a mobilidade são principalmente mecúnicos, tractoristas, tratadores de animais, encarregados, viveiristas ou motoristas, mas entre as cerca de duas centenas Também se encontram dois m�dicos veterin�rios. "A estes trabalhadores correspondem funções importantes e que continuam a ser necess�rias conforme reconhecem v�rios dirigentes dos serviços da AFN", referiu Jos� Abra�o. Segundo este respons�vel, com a extin��o de postos de trabalho v�o "inutilizar-se milhares de euros recentemente investidos", nomeadamente os 375 mil euros no viveiro das trutas do Março. Jos� Abra�o acrescentou que quantias id�nticas foram investidas nos viveiros de Crastelos (Bragan�a) e Be�a, em Boticas, projectos financiados pela Comunidade Europeia, com "a garantia da manuten��o de alguns postos de trabalho". O dirigente salientou que os trabalhadores foram "apanhados de surpresa" com a informação publicada na semana passada no Di�rio da República, visto que s� depois, come�aram a receber as cartas a informar da passagem para a mobilidade especial. "Primeiro publica-se no Di�rio da República e s� depois se informam os trabalhadores, demonstrando uma grande falta de respeito com esses mesmos funcion�rios", salientou. At� 24 de Dezembro, os funcion�rios teráo que responder em sede de audi�ncia dos interessados, e, durante este período, os advogados do SINTAP v�o avan�ar com provid�ncias cautelares contra a decisão da AFN. Segundo Abra�o, os tribunais j� mandaram reintegrar cerca de 40 funcion�rios, que haviam passado para a mobilidade especial do Ministério da Agricultura. Os trabalhadores AFN foram recebidos pelo governador civil de Vila Real, Ant�nio Martinho, a quem entregaram uma carta em que apelam � sua interven��o. Martinho garantiu ser "mais uma voz a veicular as preocupa��es" dos funcion�rios e disse ter esperan�a de que possa "haver uma reavalia��o de algumas situa��es e um reajustamento da carreira". "Oxal� consigamos", concluiu.
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