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– 11-01-2013 |
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Universidade do Algarve desenvolve tecnologia para produzir biocombust�vel a partir de alfarroba
A Universidade do Algarve (UAlg) está a desenvolver uma tecnologia de fermenta��o para produzir bioetanol de segunda gera��o, biocombust�vel aditivado � gasolina, a partir de polpa de alfarroba, disse � agência Lusa a coordenadora do projecto "Alfaet�lico". Segundo explicou Em�lia Costa, a polpa de alfarroba � uma excelente matéria-prima para a produ��o de bioetanol, (normalmente designado de �lcool et�lico), j� que existe em Portugal, � barata, muito rica em a��cares e extra�da com poucos gastos de energia. "O processo de fermenta��o � mais f�cil e evita-se recorrer aos cereais, que são bens alimentares", frisou a investigadora, adiantando que noutros países como o Brasil ou os Estados Unidos aquele biocombust�vel � obtido a partir do trigo, milho ou cana de a��car. O bioetanol � para ser usado em combina��o com a gasolina, mas em Portugal não existe nenhuma unidade de produ��o daquele combust�vel, cuja inserá�o no mercado será obrigatéria até 2020, segundo uma directiva comunitária, acrescentou Em�lia Costa. Contudo, de acordo com a investigadora do Centro de Investiga��o Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg, a produ��o nacional de alfarroba não chegaria para satisfazer a procura do biocombust�vel, pelo que teriam que ser usados outros materiais, como os citrinos. "Ter�amos que duplicar ou triplicar a produ��o de alfarroba para alimentar uma biorrefinaria", referiu, lembrando que o país j� foi um dos l�deres mundiais na produ��o do fruto, que agora ronda as 55 mil toneladas por ano. A utiliza��o do bietanol – que j� alimenta a maioria do parque autom�vel no Brasil -, faria diminuir a depend�ncia dos combust�veis f�sseis, mais poluentes e caros, sublinhou Em�lia Costa. "Na Europa caminha-se mais devagar, mas h� recursos em Portugal para produzir bioetanol e se não tivermos temos que importar", afirmou, acrescentando que o processo não � assim t�o complexo e o investimento não seria igualmente muito avultado. O projecto "Alfaet�lico" j� está em curso h� tr�s anos, mas em Dezembro foram apresentados os primeiros resultados, sendo o próximo passo o de patentear o processo, j� que a parte de investiga��o está conclu�da. Os ensaios foram realizados no Laboratério de Engenharia e Biotecnologia Ambiental do CIMA e na esta��o-piloto de fermenta��o foi operacionalizado e monitorizado o processo de produ��o de bioetanol em diversos sistemas, j� na perspectiva de produ��o semi-industrial. A fermenta��o alco�lica � realizada por uma estirpe aut�ctone da levedura, que foi isolada pela equipa de investiga��o da Universidade do Algarve. O "Alfaet�lico" � um projecto financiado pelo Programa QREN / PO Algarve 21, um cons�rcio entre a Universidade do Algarve (UAlg) e ind�strias de transforma��o de alfarroba do Algarve – Agrupamento de Alfarroba e Am�ndoa. Fonte: Lusa
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