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– 05-12-2002 |
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UE : Tr�s laboratérios portugueses integram rede europeia de rastreio de OGMO comissário europeu da Investiga��o, Philippe Busquin, inaugurou a rede europeia de laboratérios para organismos geneticamente modificados (OGM), integrada por tr�s estruturas portuguesas, que terá como objectivo melhorar o rastreio destes produtos na cadeia alimentar. A rede ENGL (sigla em ingl�s para European Network of GMO Laboratories) � formada por 45 laboratérios e 450 especialistas da União Europeia (UE), tendo por missão desenvolver e validar m�todos para detectar e quantificar a presença dos OGM nos alimentos e forragens. Todas as actividades desta rede de laboratérios seráo coordenadas pelo Centro Conjunto de Investiga��o da Comissão Europeia, situado em Ispra (It�lia). Os laboratérios portugueses que participam nesta rede são o Instituto de Biologia Experimental e Tecnol�gica (IBET), o Laboratério de Controlo de Materiais de Multiplica��o de Plantas e o Departamento de Biotecnologia do Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI). Ali�s, o INETI j� participa h� cerca de tr�s anos neste projecto europeu, hoje oficializado. "A partir de hoje esta rede torna-se um organismo oficial da UE, o que vai facilitar, por exemplo, a candidatura a fundos comunitários para projectos de investiga��o na área dos OGM", sublinhou, em declarações � Agência Lusa, Jos� Ant�nio Matos, investigador do Departamento de Biotecnologia do INETI, que se encontra em Bruxelas para o lan�amento da ENGL. Segundo o investigador portugu�s, o INETI vai prosseguir o trabalho que tem vindo a realizar e que consiste em análises de detecção de OGM tanto para as autoridades competentes como para particulares que o solicitem. "Esta rede vai reunir todos os laboratérios europeus que realizam detecção de OGM e incentivar a discussão � volta de problemas como harmoniza��o de t�cnicas, m�todos de refer�ncia ou marcadores utilizados nas análises", explicou. O Conselho de Ministros da Agricultura alcanãou, na semana passada, um acordo pol�tico sobre a etiquetagem de todos os produtos com OGM, para assegurar o direito de escolha dos consumidores. A etiquetagem espec�fica será obrigatéria para os produtos com mais de 0,9 por cento de OGM. Busquin indicou, em confer�ncia de imprensa, que "embora seja necess�ria uma legisla��o contundente que regule o uso dos OGM em alimentos e forragens, ela não � suficiente por si s�". Neste sentido, o comissário afirmou que devem ser aplicadas as normas e desenvolvidos exames validados para verificar o seu cumprimento. A criação da rede de laboratérios para OGM proporciona, segundo Busquin, uma "ferramenta importante para assegurar que se analisa de forma respons�vel o potencial que oferece a biotecnologia para os consumidores". A rede de laboratérios realizar� controlos sobre os produtos com OGM, que se realizar�o em toda a Europa com m�todos e material harmonizados para detectar, identificar e quantificar o nível. de organismos geneticamente modificados num produto. As ind�strias biotecnol�gicas v�o colaborar, de forma volunt�ria, nesta tarefa, proporcionando as sequ�ncias de ADN (�cido desoxirribonucleico) necess�rias para detectar o material modificado geneticamente.
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