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– 22-09-2002 |
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UE : Portugal contra propostas de Bruxelas para culturas arvensesBruxelas, 21 Set Numa reuni�o dos ministros da Agricultura dos Quinze, Armando Sevinate Pinto vai explicar porque � que Lisboa se op�e, sobretudo, �s mudan�as da ajuda aos produtores de trigo duro, segundo fontes diplom�ticas em Bruxelas. As mesmas fontes assinalam que, se a reforma proposta fosse aprovada, os produtores portugueses perderiam 1,18 milhões de euros de ajudas comunitárias. A Comissão Europeia apresentou, antes do Ver�o, as grandes linhas da revisão que gostaria de realizar na PAC e até ao fim do ano dever� fazer propostas concretas para cada sector, depois de ouvir a opini�o dos Estados-membros. A produ��o portuguesa de trigo duro tem-se desenvolvido muito nos �ltimos anos atingindo actualmente uma área de cerca de 118 mil hectares. Portugal, Espanha, Fran�a, It�lia e Gr�cia, são os países que tradicionalmente produzem trigo duro estando contra as propostas da Comissão Europeia para o sector. Bruxelas pretende reduzir de 345 euros para 250 a ajuda anual por hectare, acabar com as actuais zonas tradicionais e conceder uma ajuda de 15 euros por tonelada para premiar a "qualidade" do produto. Lisboa Também receia que as altera��es impliquem uma deslocaliza��o da produ��o para outras áreas na União Europeia com n�veis de produtividade superiores que iriam fazer concorr�ncia com os agricultores portugueses. O trigo duro � uma produ��o importante para as regi�es do sul de Portugal havendo zonas em que "se não se produzir não se produz mais nada", segundo um t�cnico agr�cola. A reuni�o dos ministros da Agricultura inicia-se na manh� de segunda-feira com um debate sobre o "transporte de animais vivos", uma área em que a Comissão Europeia Também está a elaborar propostas de altera��o. A presid�ncia dinamarquesa da UE preparou um question�rio onde se pede a cada ministro para responder a questáes do tipo: "No interesse do bem estar animal, dever-se-� introduzir, para os animais, menores períodos máximos de transporte? E para os outros animais?" ou "Dever-se-� introduzir melhores e mais efectivas possibilidades de controlo?" Para os países do Sul, como Portugal, a questáo do bem estar dos animais � sobretudo pol�tica. Quanto menor o tempo entre cada paragem, mais elevado será o pre�o da carne e maior tend�ncia haver� para ser economicamente mais favor�vel o abate dos animais nos países produtores do Norte da Europa e posterior venda das carca�as. Por causa da luta contra a doen�a das vacas loucas (BSE), Portugal tem feito nos �ltimos anos um grande investimento nos matadouros tendo um excesso de capacidade de abate de animais que pretende aproveitar, nomeadamente com a importa��o de animais vivos.
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