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– 16-12-2002 |
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UE / Pescas : Ministros iniciam maratona negocial com resultado imprevis�velBruxelas, 15 Dez Portugal vai estar ao lado de um conjunto de países que defende que as propostas do executivo comunitário são exageradas e irá lutar para que o sector pesqueiro continue a receber subsídios importantes para se modernizar mantenha um nível. adequado de possibilidades de pesca. A Comissão Europeia sustenta que cada vez h� menos peixe no mar e apoia-se em estudos cient�ficos para insistir que, se não for feito alguma coisa, os pescadores não teráo peixe para pescar brevemente. A reuni�o está marcada de segunda a quinta-feira, mas a presid�ncia dinamarquesa da União Europeia (UE) está disposta a continuar as discuss�es até s�bado se for necess�rio. O governo portugu�s j� considerou "manifestamente excessivas" e "inaceit�veis" a proposta de Bruxelas de redu��o dos Totais Admiss�veis de Capturas (TAC) para 2003 em várias especies pescadas pela frota nacional. Carapau, Biqueiráo, Areeiro, Tamboril, Pescada, Solha e Linguado são algumas das especies alvo da proposta de redu��es de Bruxelas que atinge os 50 por cento de baixa no caso do Lagostim. As expectativas quanto ao resultado da reuni�o dos respons�veis pelas pescas comunitárias Também são grandes nas comunidades de pescadores que Também condenam as redu��es propostas. Os Quinze Também iráo discutir a reforma da Pol�tica Comum de Pescas que dever� estar finalizada até ao fim do ano para entrar em vigor em 01 de Janeiro próximo. Segundo afirmou recentemente o ministro da Agricultura portuguesa, Armando Sevinate Pinto, a "prioridade" de Portugal nestas negocia��es � a manuten��o dos subsídios � moderniza��o dos barcos de pesca. "Preferimos ter um não acordo a ter um mau acordo", disse o ministro, acrescentando acreditar que "h� condi��es para haver um compromisso". A reforma proposta pela Comissão Europeia prev� a supressão em 01 de Janeiro próximo das ajudas públicas � renova��o das frotas e uma redu��o do esfor�o de pesca dos Quinze. Os Estados-membros da UE estáo divididos em dois campos. De um lado estáo os "amigos da pesca" – Portugal, Espanha, It�lia, Gr�cia e Irlanda – que se op�em ao fim das ajudas � renova��o e inquietos com as consequ�ncias, nomeadamente a perda, estimada, de 28 mil empregos. Do outro lado estáo os "amigos dos peixes", os países do Norte da Europa com frotas menos importantes e que praticam uma pesca mais industrial, sens�veis aos argumentos dos ecologistas e da Comissão Europeia que estima que as exist�ncias de peixe no mar estáo amea�adas. Estas propostas t�m de ser aprovadas por "maioria qualificada", o que significa que, em princ�pio, os "amigos do peixe" t�m uma "minoria de bloqueio" para impedir a sua aprova��o. A presid�ncia dinamarquesa da UE terá a responsabilidade de apresentar textos de compromisso até se alcan�ar um compromisso final.
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