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– 07-04-2005 |
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UE / Madeira ilegal: 70 empresas, incluindo duas portuguesas, pedem proibiçãoBruxelas, 07 Abr No documento, subscrito pela Sonae Ind�stria (grupo de empresas de derivados da madeira) e Sardinha Leite (de Vila Nova de Gaia, especialista em "parquets"), as empresas solicitam aos respons�veis comunitários que "adoptem nova legisla��o que vise banir as importa��es de madeiras ilegais e os produtos madeireiros na União Europeia (UE)". "As importa��es baratas de madeira ilegal e o não cumprimento, por parte de algumas empresas, com os n�veis sociais e ambientais destabiliza o mercado internacional, amea�a empregos e cria concorr�ncia desleal", afirmou o director da Federa��o de Com�rcio de Madeiras da Holanda, Andr� de Boer. O documento, apresentado hoje em Bruxelas, foi assinado por grandes empresas como o IKEA (Su�cia), Homebase and Habitat (Reino Unido) e Castorama (Fran�a) e pelas portuguesas Sonae Ind�stria e Sardinha Leite, grandes importadoras de madeira para Portugal. "Portugal � claramente uma porta de entrada de madeira ilegal na Europa, em especial proveniente da Amaz�nia e de um Estado no Brasil onde amea�am ambientalistas e recentemente mataram uma freira que defendia a floresta", afirmou o director da Greenpeace para a Floresta e Com�rcio, S�bastien Risso, em confer�ncia de imprensa. Em Março, a Greenpeace, juntamente com a associa��o ambientalista portuguesa Quercus, realizou duas ac��es de protesto contra a importa��o de madeira tropical abatida ilegalmente – uma no porto de Leix�es e outra � porta da empresa Vicaima, em Vale de Cambra, que acusam de transformar madeira abatida ilegalmente no Brasil. Os activistas foram presos e v�o ser brevemente julgados sob a acusa��o de invasão da propriedade, uma situa��o que os respons�veis da Greenpeace criticam duramente. "Portugal deveria, em vez disso, julgar aqueles que importam madeira ilegal porque não faz sentido", afirmou S�bastien Risso � agência Lusa, manifestando-se, no entanto, esperan�ado em obter o apoio do novo governo de Jos� S�crates para pressionar a UE a legislar sobre a matéria. Os dois anteriores governos do PSD manifestaram-se sempre contra uma lei que banisse a importa��o destas madeiras, basicamente por questáes econ�micas, uma vez que Portugal importa bastante do Brasil e de Angola, segundo os ambientalistas. "� tempo da Comissão Europeia e dos Estados-membros ouvirem as vozes dos ambientalistas e agora Também da ind�stria e deixar de permitir a destrui��o das florestas mais antigas do Mundo", acrescentou. O abate ilegal de �rvores contribui largamente para a destrui��o da biodiversidade e o empobrecimento de milhões de pessoas que dependem das florestas para comer e ter algum rendimento, constituindo uma actividade frequentemente associada ao crime organizado, consideram os ambientalistas.
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