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– 25-06-2003 |
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UE / Agricultura : In�cio de negocia��es longas e dif�ceis com algum optimismoLuxemburgo, 25 Jun "Vou iniciar esta maratona com optimismo", disse Armando Sevinate Pinto aos jornalistas poucos minutos antes do come�o da terceira reuni�o, em tr�s semanas, dos ministros da Agricultura da União Europeia (UE). O ministro explicou que na semana passada, antes do encontro ser interrompido, a expectativa que tinha era "muito positiva" em rela��o � forma como a "evolu��o do compromisso" se estava a processar. Os debates adivinham-se assim longos e dif�ceis, com a Gr�cia disposta a tudo para conseguir um compromisso pol�tico antes do fim da sua presid�ncia na UE, que termina na segunda-feira da pr�xima semana. A presid�ncia e a Comissão ainda não revelaram qual será a estratégia da condu��o dos trabalhos desta semana, o que leva a que todas as delega��es tenham sido muito prudentes nos coment�rios feitos hoje, � entrada da reuni�o. O comissário europeu da Agricultura, Franz Fischler, afirmou estar "confiante" sobre a possibilidade dos Quinze chegarem a um acordo, tendo apelado a todas as partes para fazer um esfor�o. "Penso que teremos um acordo no fim do Conselho [de ministros] mas não sei quanto tempo � que a reuni�o irá demorar", disse. O ministro espanhol, Miguel Arias Ca�ete, Também está confiante que, depois dos muitos contactos t�cnicos nos �ltimos dias, haja uma conclusão positiva e espera que sobretudo "a Comissão Europeia e a presid�ncia grega fa�am esfor�os para se chegar a um compromisso". Para Portugal, a reforma dever� permitir o desenvolvimento da agricultura nacional, a reconversão dos sectores menos produtivos (culturas ar�veis) noutras mais interessantes (pecu�ria extensiva de qualidade), tornar mais equitativas as ajudas aos agricultores e entre Estados-membros e maximizar as transfer�ncias financeiras de Bruxelas para Portugal". As negocia��es de reforma da PAC t�m-se concentrado nos dois aspectos mais importantes das propostas: o "desligamento", que consiste na supressão da liga��o entre o montante dos subsídios agr�colas � quantidade produzida, e a "modula��o", que implica a redu��o das ajudas directas �s grandes propriedades afectando os montantes assim libertados ao financiamento de medidas de desenvolvimento rural (programas ambientais, agricultura biol�gica, promo��o da qualidade bem-estar animal, entre outras). Na semana passada, a Comissão Europeia fez algumas concess�es, como permitir um "desligamento" parcial, mas a proposta não foi considerada suficiente pelos Estados-membros. A PAC � respons�vel por quase metade das despesas do or�amento comunitário, sendo um dos objectivos principais reduzir os montantes gastos com essa pol�tica.
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