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– 30-08-2010 |
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Turismo Rural: alojamentos e dormidas dispararam em 10 anosCada vez mais apreciado pelos portugueses, o turismo rural conseguiu quase duplicar o n�mero de alojamentos e dormidas na última d�cada. O sector lamenta ainda alguma �desorganiza��o� e o abandono de territ�rios, mas j� integra bons exemplos de regenera��o. No final de 2008, o Turismo de Portugal (que não disp�e dos dados de 2009) registava 1047 estabelecimentos em espaço rural – entre turismo de habita��o, turismo rural, agroturismo e casas de campo -, quando em 1999 contava apenas 668. Durante esse período, Também o n�mero de dormidas aumentou, passando de 361 700 para 523 500, e em todos os anos a regi�o Norte manteve uma posi��o de destaque na quantidade de visitantes recebidos. Mais vari�vel foi a percentagem de h�spedes portugueses � a tend�ncia de haver mais turistas estrangeiros do que nacionais s� se alterou em 2005. Apesar de os n�meros apontarem para uma evolu��o favor�vel, a Associa��o Portuguesa de Turismo no espaço Rural (Privetur) alerta para o facto de os fluxos externos em direc��o a Portugal e Espanha estarem a �decair a favor do Leste e outros destinos�. Sobre a última �poca, Jo�o Soares, daquele organismo, diz não haver dados que indiquem aumentos e regista algumas dificuldades: �ligeira subida de portugueses com pressão sobre a baixa de pre�os, queda de procura externa, fen�menos isolados mas preocupantes de unidades com �overbooking� em Julho e Agosto�, meses que concentram mais de metade da receita anual. além disso, os inc�ndios florestais continuaram a motivar �debandadas�, o que leva a associa��o a exigir uma maior interven��o do Estado num problema que j� considera �inadmiss�vel�. A estas situa��es, �repetidas todos os anos�, a Privetur acrescenta a falta de coordena��o e de uma estratégia integrada para o sector (propondo a constitui��o de cinco redes que interliguem alojamento, entretenimento e lazer, num projecto j� apresentado em comissões parlamentares) e o abandono de territ�rios potenciais geradores de riqueza, um problema �pior que a desertifica��o populacional� do mundo rural. �� preciso restaurar, reanimar, reactivar, inovar, progredir, com respeito pela identidade e pela espôrito do lugar, preservando e restaurando costumes, se calhar recriando hist�rias para vender em vez de importar festivais�, defende Jo�o Soares. Nas 24 Aldeias do Xisto, um projecto iniciado h� uma d�cada que utilizou o turismo para trabalhar o desenvolvimento territorial, com base em fundos comunitários, esses objectivos são j� uma realidade. Bruno Ramos, da Agência de Desenvolvimento Tur�stico das Aldeias do Xisto, explica � Lusa que o sucesso s� foi poss�vel devido ao di�logo entre poderes e popula��es (constantemente ouvidas) e � constitui��o de uma rede que permitiu a locais por muitos desconhecidos ganhar escala. �O projecto trouxe sobretudo uma identidade: no in�cio as pessoas estavam descrentes, achavam que as casas eram velhas e associavam-nas � pobreza e sentiam-se abandonadas, mas agora nota-se um aumento da autoestima, falam Em 2005, quando a marca foi efectivamente criada, havia apenas uma casa do g�nero, enquanto hoje existem 15 no espaço das aldeias. No entanto, em todo o territ�rio dos munic�pios participantes existem 874 quartos, incluindo hot�is, j� que h� uma extensa parceria entre todos os operadores tur�sticos, dos restaurantes aos concession�rios de praias fluviais. �Houve uma enorme transforma��o desta zona e a marca está perfeitamente afirmada. At� j� h� mais procura que oferta�, diz Bruno Ramos. Fonte: Lusa
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