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– 11-03-2005 |
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Suiniculturas : Ambientalistas temem danos irrevers�veis no solo por efluentesLeiria, 11 Mar Durante as 11�s Jornadas sobre Ambiente e Desenvolvimento "Economia e Sustentabilidade", que tiveram hoje in�cio em Leiria, a questáo do espalhamento de efluentes � uma das matérias abordadas, j� que existem riscos muito elevados de contamina��o dos solos subterr�neos da regi�o. "Se existe uma autoriza��o de espalhamento, tem de haver a devida fiscaliza��o e monitoriza��o", afirmou M�rio Oliveira, presidente da Associa��o de Defesa do Ambiente e do Patrim�nio da Regi�o de Leiria (Oikos). O aviso Também partiu de Lu�s Ribeiro, do Instituto Superior T�cnico, considerando que existem riscos no uso dos efluentes suin�colas como fertilizantes agr�colas. "Uma vez que os recurso h�dricos subterr�neos continuam a ter um papel fundamental no abastecimento dom�stico, industrial e agr�cola, � importante ter em conta a utiliza��o racional dos efluentes de suinicultura na agricultura, de modo a que as �guas não sejam polu�das por subst�ncias indesej�veis, como � o caso dos nitratos e dos metais pesados", alertou. O presidente da Oikos considerou que esta � uma "preocupa��o" dos t�cnicos e ambientalistas j� que "não parece existir uma fiscaliza��o e organiza��o do espalhamento de efluentes" nos solos. "não faz sentido, resolver o problema dos efluentes, criando outro problema", afirmou. Esta situa��o � ainda mais problem�tica j� que o espalhamento destas lamas � a �nica forma legal de tratamento dos efluentes do sector, que está proibido de fazer descargas por tratar nos cursos de �gua � superf�cie. "Assim, não pomos os res�duos nos rios, mas colocamos na terra, contaminamos os solos e as �guas subterr�neas que são muito mais dif�ceis de limpar", considerou M�rio Oliveira. Para Lu�s Ribeiro, a solu��o deve passar pelo melhor ordenamento do espalhamento de efluentes, com "restrições de natureza ambiental e de car�cter operacional". Confrontado com estas preocupa��es, David Neves, presidente da Associa��o de Suinicultores de Leiria (ASL), reconheceu que a aten��o da opini�o pública está menos concentrada neste tipo de espalhamento, o que facilita o incumprimento das regras. No caso de Leiria, David Neves rejeitou que tal possa suceder, j� que existe um "cadastro geogr�fico" do terreno em que são espalhados os efluentes, com monitoriza��o da tutela. "Desta forma, podemos garantir que os solos não ficam saturados e h� uma rotatividade no espalhamento, que pode ser sempre verificado", disse. Depois, os suinicultores assumem, em parceria com as autarquias da zona, a monitoriza��o dos solos, com análises para impedir "qualquer tipo de contamina��o". As jornadas, que contam com uma centena de participantes, abordam várias matérias relacionadas como desenvolvimento econ�mico ambientalmente sustentado, estando prevista a apresentação de alguns exemplos empresariais de sucesso nesta concilia��o.
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