Subida actual de preços ao consumidor final rondará, em média, entre 5% e 10 %, diz a APED. Redução da taxa de IVA ajudaria a reduzir impacto no orçamento das famílias, defende a CCP.
“Não é preciso ir a correr para os supermercados fazer compras porque não vai haver ruptura de produtos”, reafirmou esta terça-feira o director-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), admitindo, no entanto, que os preços estão a subir, podendo atingir, no caso dos bens alimentares, um aumento médio de “cerca de 30%”.
“Em toda a cadeia irá aumentar cerca de 30%. Aumentando na produção, na indústria, entre outros, vai necessariamente aumentar na distribuição”, referiu Gonçalo Lobo Xavier ao PÚBLICO.
E na base do encarecimento dos bens está o aumento das matérias-primas, combustíveis e energia, a ainda algumas disrupções nas cadeias de distribuição, consequências da pandemia, mas agora agravadas pela guerra na Ucrânia.
Actualmente, e salvaguardando que ainda não tem dados finais, o director-geral da APED estima que “o aumento de preços gerais no consumidor final será, em média, entre 5% a 10%”.
Gonçalo Lobo Xavier participou esta terça-feira na conferência anual da Associação de Instituições de Crédito […]