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– 17-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Alqueva: Governo vai antecipar em dez anos conclusão do projectoVidigueira, Beja, 17 Mar "Vamos antecipar o calend�rio de execução das obras para termos o Alqueva mais depressa conclu�do, para criar mais oportunidades na regi�o e, em consequ�ncia, para o país", afirmou. O an�ncio foi feito pelo primeiro-ministro durante a inauguração da Barragem e da Central Hidroel�ctrica de Pedr�g�o, no concelho da Vidigueira, Beja, equipamentos integrados no projecto global de Alqueva. Real�ando a import�ncia do empreendimento para a moderniza��o agr�cola, a criação de regadio, a aposta tur�stica, a produ��o de energia el�ctrica e a disponibiliza��o de �gua numa regi�o ciclicamente afectada pela seca, Jos� S�crates destacou a necessidade do investimento público acompanhar "bons sinais" que estáo a surgir da parte dos investidores privados. O primeiro-ministro anunciou ainda que o Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e de Pedr�g�o (POAAP), que se encontra em revisão, vai entrar e m fase de discussão pública até 12 de Abril. "Vamos pôr � discussão pública o novo POAAP, que prev� j� a possibilidade de constru��o de alguns empreendimentos tur�sticos que mant�m elevados padr�es ambientais", revelou. Recordando aos jornalistas, no final da sessão, ter sido na sua vig�ncia enquanto ministro do Ambiente que o POAAP foi aprovado, S�crates reconheceu que o plano agora em revisão era "muito restritivo", mas frisou que a nova versão Também "vai continuar a ser". "Fui eu que fiz o POAAP. Na altura, disseram que era muito restritivo e tinham raz�o. Mas vai continuar muito restritivo, porque o grande valor para o turismo desta regi�o são os padr�es ambientais", sublinhou. Ainda assim, segundo o primeiro-ministro, os investidores que pretendem apostar nos projectos tur�sticos na área de influ�ncia de Alqueva "t�m bem consci�ncia que o devem fazer sempre no respeito por esses padr�es ambientais". "Os empreendimentos tur�sticos são de excelente qualidade", acrescentou , explicando que os projectos que pretendem instalar-se na zona v�o "acrescentar muito ao turismo nacional" e criar um novo p�lo nesse sector, "o Alentejo". "O Alqueva � um empreendimento que vai servir para efeitos de demonstra��o de como uma reserva estratégica de �gua muda o desenvolvimento econ�mico de uma regi�o, nomeadamente na área tur�stica", argumentou. Questionado sobre a antecipa��o do calend�rio das obras, o primeiro-ministro explicou que o objectivo passa por concentrar no empreendimento "aquilo que são as disponibilidades" financeiras do país, tanto ao nível. de fundos nacionais, como comunitários. "Essa prioridade tem vantagens e consequ�ncias muito positivas na actividade econ�mica. Concentramos aqui o dinheiro porque, aqui, j� existem expectativas, pessoas e agricultores que s� estáo � espera de ter �gua para come�ar a produzir", precisou. Desta forma, o projecto de Alqueva vai estar "pronto mais cedo" e a regi�o, beneficiando dos seus impactos positivos, poder�, "mais rapidamente, come�a r a produzir e contribuir para a melhoria e crescimento da economia nacional". "Acho que devemos antecipar o calend�rio, que inicialmente apontava par a a conclusão em 2025, e concentrar aqui um forte investimento, para que Alqueva sirva Também de refer�ncia ao Pa�s, como projecto exemplar", sustentou. Para S�crates, Alqueva vai funcionar, além das vantagens no campo tur�stico e de disponibilidade de �gua, nomeadamente para o abastecimento público, como novo paradigma no dom�nio da moderniza��o agr�cola, com a reconversão de explora��es agr�colas de sequeiro em regadio (o projecto engloba a criação de 110 mi l hectares regados). "� um projecto fundamental para o refor�o da competitividade da agricultura portuguesa, porque vai criar mais áreas de regadio e dar uma nova oportunidade aos agricultores da regi�o para praticarem uma agricultura mais produtiva", disse.
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