Pedro Santos, da SEDES, elogia objetivos constantes do plano como a poupança de 12% dos consumos nos aproveitamentos hidroagrícolas coletivos, mas defende rapidez na execução, lembrando que o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve foi apresentado em 2020 e “ainda está muito por fazer”.
O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo, que prevê um investimento na ordem dos 1.000 milhões de euros, a maior parte destinada ao setor agrícola, é “positivo, interessante e ambicioso”, mas “é preciso que se concretize rapidamente”, diz Pedro Santos, do observatório da sustentabilidade da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social.
Os principais contornos do plano foram apresentados, esta quarta-feira, na Estação Elevatória dos Álamos, uma das maiores da Europa e um dos projetos mais transformadores da economia, do ambiente e da agricultura do Alentejo das últimas décadas, pelo Governo que fez, aliás, saber que um dos “grandes temas” do Conselho de Ministros, que se realiza hoje, em Évora, será precisamente a sua aprovação para discussão pública.
Destinado a “otimizar os recursos, melhorar a eficiência e adaptar o território”, o plano conta com um envelope de 993 milhões de euros, com 79% das verbas destinadas à execução de 41 medidas delienadas para o setor agrícola.
“É um plano positivo e ambicioso, com objetivos bastante interessantes”, diz Pedro Santos ao Negócios, destacando a meta de se alcançar uma poupança na ordem dos 12% nos consumos de água hidroagrícolas coletivos, assim como outras medidas como a modernização das redes de rega de blocos gravíticos ou […]