|
|
|
|
|
– 03-05-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Seca: Situa��o de seca extrema agravou-se de Março para AbrilLisboa, 02 Mai Contudo, o relatério, divulgado no final da reuni�o da Comissão, indica que a área do territ�rio em "seca severa" baixou de 28 por cento em Março para 20 por cento em Abril. A "seca moderada" manteve-se, atingindo 22 por cento do territ�rio, enquanto a situa��o de "seca fraca", que afectava 26 por cento do territ�rio em Março, baixou para 15 por cento. Em termos mensais a área do territ�rio afectada pela seca extrema e severa aumentou de 52 por cento em Março para 63 por cento em Abril. Mas uma análise de todo o m�s de Abril mostra que nos �ltimos quinze dias a situa��o de seca desagravou relativamente � quinzena anterior. A seca extrema e severa atingiu cerca de 80 por cento do territ�rio na primeira quinzena de Abril, baixando para 63 por cento nos �ltimos quinze dias. Também a popula��o cujos reservatérios de �gua são abastecidos por auto-tanques diminuiu de 32 mil, na primeira quinzena de Abril, para 8.400 no final do m�s. Os maiores problemas em termos de abastecimento de �gua estáo identificados em aglomerados de pequenas dimens�es, nomeadamente nos concelhos de Celorico da Beira, Guarda, M�rtola, Miranda do Corvo, Montemor-o-novo, Peso da R�gua, Vinhais e Viseu. O desagravamento da seca na última quinzena de Abril, face aos quinze dias anteriores, teve especial incid�ncia no litoral centro e norte do continente, embora os efeitos negativos se tenham mantido de forma generalizada no sector agr�cola de sequeiro e na pecu�ria. Em termos hidrol�gicos, o decréscimo dos caudais nas linhas de �gua e a estabiliza��o dos armazenamentos de �gua em albufeiras caracterizam a última quinzena de Abril, mas as bacias do Lima e Sado não acompanham, pela negativa, esta conclusão. Segundo o relatério, as perspectivas para a primeira quinzena de Março são de continua��o de situa��o clim�tica sem chuva nos próximos 10 dias, redu��o dos caudais na rede de �gua e diminui��o do volume de �gua nas albufeiras. O secret�rio de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, classificou a situa��o actual de seca no país como "não preocupante". E explicou que a redu��o do n�mero de habitantes com problemas de �gua entre a primeira e a última quinzena de Abril (de 32 mil para 8.400) se explica pela precipita��o no final do m�s na regi�o Norte. "O n�mero baixou para 8.400 pessoas porque o concelho de Bragan�a pode ser retirado da lista devido � precipita��o", explicou Humberto Rosa no final da segunda reuni�o da Comissão para a Seca 2005. O governante adiantou que na última quinzena de Abril registou-se um "decréscimo" nos caudais de linhas de �gua e um decl�nio na quantidade e qualidade das �guas subterr�neas, enquanto as �guas subterr�neas tiveram uma estabiliza��o. "não temos conhecimento de portugueses sem abastecimento de �gua", afirmou o secret�rio de Estado do Ambiente. Os efeitos "mais negativos da seca" t�m sido registados no sector da agricultura, sublinhou. Quanto a medidas em curso para minimizar os efeitos da seca, Humberto Rosa destacou a avalia��o da carga pisc�cola nas albufeiras e o aumento da vigil�ncia da Direc��o-geral de Saúde e do Instituto Regulador das �guas e Res�duos (IRAR) sobre a qualidade da �gua. "J� estáo identificadas as albufeiras que carecem de uma remo��o da carga pisc�cola", anunciou Humberto Rosa, adiantando que esse processo vai ter lugar nas albufeiras de Roxo e Vigia. Para diminuir as elevadas quantidade de peixe em pequenas concentra��es de �gua e evitar problemas por falta de oxig�nio, o governo vai recorrer a pescadores profissionais. Para os impactes da seca na biodiversidade anunciou um plano de conting�ncia do Instituto de Conserva��o da Natureza (ICN), nomeadamente para a bacia do Guadiana. Humberto Rosa lembrou que existem v�rios tipos de seca, que não s� a meteorol�gica (baseada na precipita��o) como Também a seca hidrol�gica (quantidades de �gua dispon�veis). O secret�rio de Estado adiantou que "haver� sempre partes do territ�rio com seca grave, como o Alentejo e o Algarve", mas ressalvou que seca meteorol�gica não significa seca hidrol�gica. "Por isso não se pode colocar toda uma regi�o num nível. mais grave de seca quando nem todas as localidades [dessa regi�o] estáo com seca hidrol�gica", frisou. Humberto Rosa escusou-se a adiantar quais os munic�pios que poder�o beneficiar de medidas mais gravosas de mitiga��o da seca, explicando que o Instituto da �gua vai cruzar informação para saber "que manchas" poder�o subir de nível. de preven��o contra a seca. As previs�es de seca para a primeira quinzena de Maio dependem da pluviosidade, mas Humberto Rosa esclareceu que, "mesmo com muita [chuva], não escapamos que certas zonas estejam com seca meteorol�gica". O secret�rio de Estado adiantou que vai propor ao Conselho de Ministros um regime prec�rio de licen�as por furos, que v�o ser avaliadas as consequ�ncias da seca no sector empresarial e que seráo iniciados os trabalhos da campanha nacional de sensibiliza��o do uso eficiente da �gua.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |