O balanço dos incêndios e da situação de seca na Europa.
As imagens de satélite mostram o estado dos grandes rios da Europa, que têm sido afetados por uma seca que começa a deixar marcar. O rio Reno apresenta um nível de água abaixo do normal para esta altura do ano. Os locais começaram por identificar as pedras no fundo do rio, intituladas de “pedras da fome”, consideradas “mau presságio”. Curiosamente, são rochas que, ao longo das décadas, as pessoas têm escrito nomes e datas durante períodos de seca.
As autoridades alemãs acreditam que a chuva, que se espera para a próxima semana, possa ajudar a recuperar alguma normalidade.
Os bombeiros espanhóis continuam a combater os incêndios no oeste do país, que já mataram pelo menos três pessoas e obrigaram mais de 10 mil habitantes a abandonarem as suas casas.
O incêndio em Bejis, na região de Valência, tem um perímetro de mais de 50 quilómetros. Apesar da chuva que caiu na quarta-feira, não foi suficiente para controlar as chamas e, em alguns locais, alastraram-se a localidades vizinhas.
O Governo de Madrid descreve a situação em Espanha como “catastrófica”, com mais de 275 mil hectares de floresta, mato e terreno ardidos. Este valor representa quatro vezes mais do que a média dos últimos 16 anos.
Em Itália, os dois fogos maiores são na região de Salermo, a sul de Nápoles, e na ilha de Pantelleria, mais perto da Sicília, um dos mais famosos destinos turísticos de luxo daquela área do Mediterrâneo.