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– 16-04-2005 |
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Seca: Agricultores do Alentejo insistem que situa��o na regi�o � "desesperante"Beja, 15 Abr Em declarações � agência Lusa, o porta-voz da FAABA, Sebasti�o Rodrigues, reagia, "sem surpresa", ao relatério do Instituto de Meteorologia (IM), divulgado hoje, sobre a situa��o climatérica do país na primeira quinzena de Abril. Segundo os dados do IM, a situa��o de seca em Portugal voltou a agravar-se no período em análise, com 80 por cento do territ�rio com n�veis de seca severa e extrema. "O relatério não constitui qualquer novidade ou surpresa para n�s (FAABA), que acompanhamos no terreno o agravamento da seca. � verdade que h� casos melhores e piores, sendo certo que o Baixo Alentejo, onde não tem chovido rigorosamente nada, � a regi�o do Pa�s em pior situa��o", frisou. Um cen�rio "negro" que Sebasti�o Rodrigues garante não traduzir-se apenas em termos de preju�zos agr�colas, j� que alude Também �s dificuldades no abastecimento público de �gua que alguns concelhos sentem nesta altura do ano. "H� concelhos, como os de M�rtola e Serpa, completamente devastados. O abastecimento j� � feito, em várias localidades, com recurso a autotanques, que Também são utilizados para distribuir �gua necess�ria ao abeberamento do gado", disse. Em algumas explora��es da margem esquerda do Guadiana, sublinhou, os agricultores "estáo sem �gua e deslocam-se a barragens maiores, de particulares e com autoriza��o, para abastecer autotanques e poder dar de beber aos animais". "Em 1995, quando vivemos outra seca grave, o Estado distribuiu verbas �s associa��es de agricultores para que, estas, assegurassem a distribui��o de �gua �s explora��es. � necess�rio que essa medida, agora, volte a ser equacionada", sugeriu. além disso, a FAABA criticou as condi��es impostas pela Comissão Europeia, quinta-feira, para a atribui��o de ajudas de Estado aos agricultores, segundo as quais o governo portugu�s tem que provar que 20 a 30 por cento dos preju�zos foram causados pela seca. "Compreendemos que, infelizmente, Bruxelas não está em melhor situa��o econ�mica do que aquela que se vive em Portugal, mas receamos que essas condi��es impostas s� atrasem, ainda mais, a atribui��o das ajudas de Estado", frisou. Sebasti�o Rodrigues argumentou que � "fac�limo" a Portugal provar que 20 a 30 por cento dos preju�zos agr�colas são decorrentes da seca porque "a gravidade da situa��o está � vista de todos". "Os agricultores estáo desesperados e o que me preocupa � que, depois de feito esse trabalho, a Comissão Europeia s� re�na dentro de mais de um m�s para aprovar as ajudas", desabafou, assegurando que "não h� tempo para mais esperas". Embora considere que o ministro da Agricultura, Jaime Silva, tem feito "um bom trabalho", a estrutura que representa os agricultores do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral não descarta a possibilidade de insistir nas suas reivindica��es através de protestos de rua: "� uma hip�tese, mas não para j�".
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