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– 11-10-2002 |
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"RuralBeja" debateu potencialidades do regadio para olival e vinhaBeja, 10 Out O col�quio, denominado "Reconversão de Culturas Tradicionais na Perspectiva do Regadio: Olival e Vinha", contou com dois pain�is, dedicados a cada um dos dois sectores em foco. Em declarações aos jornalistas, Francisco Caldeira, representante do ministério da Agricultura que presidiu ao II Encontro T�cnico do Olival de Regadio, frisou que o Alqueva vai ser "um contributo v�lido" para o olival portugu�s, nomeadamente ao permitir olivicultura de regadio no Alentejo. "Vamos poder fazer olivicultura com rega e, assim, atingir mais produtividade e menos altern�ncia. O Alqueva vem dar uma ajuda aos desafios que, actualmente, se colocam ao sector oliv�cola", frisou. O Ministério da Agricultura "está atento" a estes mesmos desafios, acrescentou, aproveitando para sublinhar que o actual Governo considera o sector "priorit�rio", tendo j� passado da teoria � pr�tica. "� uma actividade priorit�ria e o ministro da Agricultura (Sevinate Pinto) tomou quarta-feira medidas para a dinamiza��o da fileira ole�cola", revelou, ironizando: "Podem dizer-me que o anterior Governo Também considerava o olival priorit�rio mas eu, por acaso, não o vi na pr�tica, pois teve um tratamento igual �s outras culturas". A criação de uma comissão de gestáo da fileira ole�cola foi uma das iniciativas alvo de despacho do ministro da Agricultura, referiu Francisco Caldeira, explicando que, "pela primeira vez, esse organismo s� vai ter um representante do ministério", sendo que os restantes seráo respons�veis envolvidos no pr�prio sector. "Esta comissão irá transmitir ao ministro os anseios e necessidades da fileira ole�cola, por forma a contribuir para a resolu��o dos problemas e dinamiza��o da olivicultura", frisou. Garantindo que, desde que conduzida tecnicamente de forma correcta, a olivicultura � "um sector interessante em termos econ�micos", o mesmo respons�vel afianãou que Portugal tem condi��es para afirmar o seu azeite no mercado, tanto estrangeiro como nacional. "não vejo raz�o nenhuma para que o nosso sector não possa competir dentro da União Europeia. Os nossos olivicultores não são inferiores aos outros. Temos � de competir pela qualidade e tipicidade dos nossos azeites", argumentou. A produ��o de azeite, a nível. mundial, disse, "� ligeiramente superior ao consumo" mas ainda h� espaço para o crescimento dos mercados: "De acordo com sondagens de mercado, a �ndia e a China, t�m 350 milhões de potenciais consumidores". A nível. interno, Francisco Caldeira lembrou que Portugal produz uma média anual de 40 mil toneladas de azeite mas necessita de 80 mil toneladas para consumo nacional. "Ainda temos potencialidades para crescer a nível. interno pois temos de importar, anualmente, 40 mil toneladas. além disso, no in�cio dos anos 90 o consumo per capita era de 3,1 quilos de azeite e, hoje em dia, situa-se nos sete quilos", destacou, afian�ando que o consumo ainda poder� crescer "até aos 12 ou 13 quilos por habitante". Perspectivas futuras que o presidente da Associa��o de Agricultores do Baixo Alentejo (AABA), Barbosa Alves, Também encara com optimismo, apesar de reconhecer que "ainda h� uma falta de forma��o muito grande dos olivicultores". "H� que continuar com estes contactos (estabelecidos no col�quio) e queimar etapas. Podemos fazer logo bem na olivicultura nacional e temos de inverter a falta de forma��o dos agricultores e a escassez que existe de t�cnicos", disse. A qualidade dos azeites deve ser priorit�ria para os produtores mas, segundo Barbosa Alves, Também a quantidade deve ser aumentada, não devendo existir "preconceitos em rela��o �s variedades de azeitonas". "Temos de meter quantidade de qualidade e não entrar em preconceitos de variedades. Por exemplo, a azeitona galega � �ptima mas h� outras solu��es e devemos tentar optimizar ao máximo a rela��o quantidade/qualidade", defendeu, incentivando os produtores a combinar "os ensinamentos dos livros e da pr�tica". Quanto � vinha, o moderador do painel, Ant�nio Rosa, da Associa��o T�cnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA), admitiu os benef�cios do regadio para o sector mas frisou a import�ncia de uma gestáo racional da �gua. "O que estamos a tentar fazer � utilizar bem a �gua. não queremos fazer da vinha uma cultura de regadio mas antes fazer viticultura com uma gestáo racional da �gua", afirmou � Lusa. O certame "RuralBeja" decorre no Parque de Feiras e Exposi��es daquela cidade, desde quarta-feira, e termina domingo, centrando aten��es na agricultura, turismo, artesanato e desenvolvimento rural.
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