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– 23-04-2002 |
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Ribeira de Pena: Popula��o contra corte de �rvores na aldeia de LamasRibeira de Pena, 22 Abr Agostinho Carvalho, membro do Secretariado do Conselho Directivo de Baldios de Lamas, disse que popula��o de Lamas se concentrou durante todo o dia de hoje na zona de floresta onde as m�quinas come�aram a cortar pinheiros bravos e silvestres, em sinal de protesto contra o abate daquelas �rvores. No local estiveram 13 agentes da GNR de Cerva que impediram a realiza��o de qualquer tipo de manifesta��o e garantiram que as m�quinas pudessem come�ar a cortar as �rvores. Fonte da GNR garantiu � agência Lusa que o processo de corte dos pinheiros decorreu "sem incidentes e sem qualquer altera��o da ordem pública". Segundo Agostinho Carvalho, a popula��o "apenas pretendia travar a devasta��o das �rvores perto da aldeia". "As �rvores fazem-nos muita falta e por aqui não assim tantas quanto isso. Para além disso, elas fazem-nos muita falta para fazer sombra para os animais pastarem", declarou. O mesmo respons�vel garantiu que a popula��o vai arranjar outras formas de luta para impedir o corte das �rvores restantes. Agostinho Carvalho explicou que o processo de venda dos pinheiros foi feito pela anterior direc��o do Conselho Directivo de Baldios, h� cerca de quatro anos. O vice-presidente da C�mara de Ribeira de Pena e ex-t�cnico dos Serviços Florestais no concelho, Germinal Gon�alves Rodrigues, disse � Agência Lusa que o abate de �rvores em Lamas se insere num plano de cortes estabelecido pela Direc��o Regional de Agricultura de Entre o Douro e Minho. Ao todo seráo cortadas 300 toneladas de �rvores numa extensão de cerca de 100 hectares. "Trata-se de um corte selectivo e t�cnico que tem como objectivo arrancar as �rvores mal conformadas que estáo a impedir o crescimento de outras", explicou, salientando que nas localidades vizinhas onde Também estáo a cortar �rvores, "não houve qualquer incidente". Segundo o autarca, o corte dos pinheiros foi solicitado h� cerca de dez anos pela Junta de Freguesia de Alvadia, � qual pertence a aldeia de Lamas, mas s� h� cerca de quatro anos o processo foi negociado entre os Serviços Florestais, a junta de freguesia e o Conselho Directivo de Baldios. Germinal Rodrigues salientou que a lenha em causa foi a hasta pública e que todo o processo decorreu "dentro da legalidade". Ter�a-feira a GNR de Cerva vai permanecer no local para garantir que o corte dos pinheiros se processe com normalidade.
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