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– 11-09-2009 |
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Produtores de milho querem novo ministro da AgriculturaOs produtores de milho nacionais defenderam hoje que o ministro da Agricultura que assumir a pasta na pr�xima legislatura deve ser uma pessoa "mais ponderada" e que reconhe�a a import�ncia do sector no país. A pol�tica agr�cola do Governo a sair das elei��es legislativas deve ter em conta que o sector do milho "tem potencial e competitividade para concorrer com qualquer outro país, embora esteja debilitado pelo facto dos produtores não terem condi��es e custos de produ��o equiparados aos de outros países", disse o presidente da Associa��o Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), Luis Vasconcellos e Sousa. Dando o exemplo de Espanha, onde se mant�m o apoio � electricidade verde, uma medida que foi suspensa em Portugal, Luis Vasconcellos e Sousa disse mesmo que o sector está a ser alvo de uma "diferencia��o negativa". Vasconcellos e Sousa falava em confer�ncia de imprensa realizada na abertura da Feira do Milho, que decorre até S�bado em Valada, Cartaxo. O presidente da ANPROMIS lamentou ainda que o sector tenha sido exclu�do das prioridades da pol�tica agr�cola do Governo, referindo que tal mostra "falta de sensibilidade" para a realidade das explora��es nacionais. Segundo o dirigente, os apoios do novo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) e do QREN dirigidos a explora��es de regadio s� se aplicam em casos em que os produtos hort�colas ocupem cerca de 75 por cento da área, o que, para Vasconcellos e Sousa, acaba com 90 por cento das explora��es de regadio nacionais. A área dos apoios comunitários foi uma das mais criticadas, com a ANPROMIS a queixar-se falta de apoio ao investimento, nomeadamente, no ambito da medida "Moderniza��o e Capacita��o das Empresas", um dos eixos do PRODER, no qual, pelos dados da associa��o, apenas 69 dos 4462 candidaturas apresentadas foram contratadas até ao passado m�s de Junho. O representante do sector do milho criticou ainda o fim das medidas agro-ambientais e a sua substitui��o por um novo conjunto de medidas que os produtores consideram "inadaptadas � realidade do regadio nacional", uma situa��o que segundo a ANPROMIS levou � redu��o do n�mero de agricultores beneficiados, que eram 86 mil em 2005 e apenas 17 mil em 2009. Referindo-se ao sector como "a espinha dorsal da agricultura de regadio", Lu�s Vasconcellos e Sousa deixou alguns dados que, na sua �ptica, comprovam a import�ncia do sector. A cultura do milho ocupa 135 mil hectares de territ�rio agr�cola num conjunto de mais de 70 mil explora��es, que representam 60 por cento da área nacional de regadio, afirmou.
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