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– 04-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Presidente da CAP diz que 50 milhões euros são para devolver a Bruxelas Lisboa, 03 Jun O presidente da CAP, que participou hoje na Marcha do Mundo Rural, organizado por aquela organiza��o de agricultores, do Marqu�s de Pombal até ao Terreiro do Pa�o, em Lisboa, considerou que o an�ncio hoje do refor�o de verbas para o desenvolvimento rural foi "uma manobra" do Ministério da Agricultura para "tirar import�ncia ao movimento dos agricultores". Para Jo�o Machado, os 50 milhões de euros resultantes da modula��o (corte até 20 por cento nas ajudas directas) são dinheiro dos agricultores e das pol�ticas agr�colas que o Governo vai devolver a Bruxelas. Machado sublinhou que aquela afirma��o não � futurologia, mas corresponde � experi�ncia, porque no ano passado a modula��o deu 23 milhões de euros e "foram devolvidos 26 milhões de euros a Bruxelas". "O ministro está a tirar dinheiro aos agricultores portugueses para mandar para Bruxelas", sublinhou. Questionado sobre a garantia hoje dada em comunicado do ministério de que a modula��o será discutida com os representantes dos agricultores antes de negociada com Bruxelas, Jo�o Machado garantiu que o ministro com a CAP não vai negociar porque a organiza��o "não está disponível. para negociar o futuro sem resolver o passado". Acrescentou que o ministério "fechou as candidaturas �s ajudas agro-ambientais e devolveu o dinheiro a Bruxelas". Para Jo�o Machado, este ministro "não tem credibilidade nenhuma" e "não cumpriu contratos que tinha com os agricultores", reafirmando que "o ministro não serve a agricultura e os agricultores portugueses". Relativamente ao desfile de hoje, em que participaram alguns milhares de pessoas, salientou que não foi uma manifesta��o tradicional, mas visou trazer � cidade o conhecimento do mundo rural e do que a� � produzido. Argumentou que � o mundo rural que cuida da qualidade da �gua e do ar e que produz os alimentos, mas a popula��o em geral não d� conta do que a� se faz. O dirigente da CAP admitiu que esta marcha � o culminar de muitos meses de protesto. O desfile foi iniciado por cartazes alusivos � defesa do mundo rural, estando o presidente do CDS, Ribeiro e Castro, presente na cabe�a da marcha. A marcha era aberta por pauliteiros de Miranda, ranchos folcl�ricos, grupos de bombos do Minho, vacas, burros, carros de burros e de vacas e campinos, incluindo Também grande n�mero de m�quinas e viaturas agr�colas que encheram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, no sentido descendente.
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